MR Lopes
Quando ele nasceu lhe deram o nome de Eugene. Seu sonho era voar, embora seu pai desejasse que ele se formasse em engenharia. Ele atravessou a infância e a adolescência sonhando com o espaço. Formou-se em engenharia elétrica e se transformou em um piloto dedicado da marinha americana.
Quando, em abril de 1961, a corrida espacial se intensificou com Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, Eugene se apaixonou definitivamente pelas estrelas.
Finalmente candidatou-se a astronauta, participando do treinamento intensivo e depois de longa espera foi escalado para uma missão.
Quando deu seu primeiro passeio no espaço saindo da Gemini 9 sua primeira expressão foi: "Deus do céu. Que paisagem! É mesmo lindo aqui!"
O que ele viu, descreveu em entusiasmadas palavras, falando da água azul de ambos os lados da península da baixa Califórnia, no México, e do metal polido de que parecia ser feito o deserto do sudoeste.
Observando tantas maravilhas, ele foi se extasiando e chegou a dizer que era como estar sentado na varanda de Deus.
Em 1969 ele participou da missão da Apollo 10, que abriu caminho para o pouso da Apollo 11 na lua.
A 185 km de altitude, ele pode ver a terra e sua alma assim definiu o espetáculo: "ao olhar a terra dali, vi apenas um astro azul e branco a distância. Ao meu redor, as estrelas e a escuridão eterna envolviam tudo. Ninguém em juízo perfeito pode ter essa visão e negar a existência de um ser supremo. Algum poder superior colocou nosso planeta, nosso sol e nossa luz no vazio negro por onde vagam. Tudo é tão perfeito e bonito que sua existência não pode ser um acaso."
Eugene Cernan foi o último homem a pisar na lua, em dezembro de 1972, a bordo da Apollo 17, realizando definitivamente o seu sonho.
Hoje, os netos apontam a lua e lhe dizem: "vovô, olha lá a sua Lua."
Ele lhes fala então que a lua fica muito, muito distante. Que ele esteve lá, sentindo-se mais perto de Deus. Que na poeira lunar escreveu as iniciais do nome de sua filha, sabendo que elas ficariam ali, intocadas por mais tempo do que qualquer um poderia imaginar.
Fala-lhes da grandeza de Deus e da pequenez do Planeta azul.
Dia desses, sua netinha de apenas cinco anos, ouvindo a história fantástica do pouso na lua e dos passeios durante três dias em nosso satélite, o olhou profundamente e lhe disse: "vovô, eu não sabia que você tinha ido até o paraíso." E ele completou: "nem eu mesmo sabia. Mas estive lá."
Todos os grandes homens conseguem reconhecer a sua pequenez e a grandiosidade de Deus.
Cientistas que descobrem o mundo microscópico ou os que atentam para o universo, descobrindo novos mundos, outros astros, quanto mais se dedicam à pesquisa, mais têm a capacidade de afirmar que Deus existe.
Em verdade, nenhum homem que olhe o céu repleto de estrelas, que se banhe com os raios da lua em plena noite, pode prosseguir no mundo a dizer que não crê em Deus.
Este Blog destina-se a pessoas interessadas no estudo e na prática da verdade do evangelho de Jesus, sem alienação e temor.
domingo, 29 de agosto de 2010
Psiquismo Fetal
Márcia Fuga
Saiba como a ciência demonstra que o feto já possui capacidade de resposta aos estímulos externos.
Sabemos que a vida biológica inicia-se com a fecundação, isto é, na fusão entre o óvulo e o espermatozóide, marcando, assim, o processo inicial do reencarne biológico. Mas e o espírito? O espírito é eterno, então, a vida não tem começo, ela é um processo infinito que tem como atributos o sempre, o eterno, o constante, mesmo que seja difícil para o nosso raciocínio entender plenamente essa verdade.
A pesquisa sobre psiquismo fetal entre os homens ocorreu inicialmente por causa da necessidade de entender-se a vida, seu início e seu término. Houve a necessidade de se entender como um pequenino recém-nascido possui tantas capacidades, evidenciando que não é um “charutinho inerte”; ainda mais quando analisado sob a ótica da psique, fica difícil para os especialistas o convencimento de que tanto desenvolvimento cognitivo no primeiro ano de vida seja decorrência de uma vida pós-natal. Buscou-se, dessa forma, para entender o desenvolvimento infantil, estudar a vida intra-uterina com os antecedentes de toda a complexidade do recém-nascido.
Vemos que o espírito milenar reencarna e reflete no novo corpo todas as suas tendências, seu caráter, suas qualidades ou dificuldades. O estudo mais aprofundado do psiquismo fetal, aliado à visão espírita, mostra-nos essas expressões individuais, afirmando que cada ser é único, com sua personalidade própria, reconstituída em várias encarnações e longas etapas vivenciadas.
Embriões com cinco semanas de vida, com apenas um centímetro de comprimento, já têm movimentos espontâneos. O feto com nove semanas e meia já é um ser ativo; se sua mãozinha ou pezinho tocar a parede do útero, os dedos se contrairão.
Entre 16 e 32 semanas de gestação, o feto reage com um piscar de olhos, estremecimento do corpo ou de um dos membros quando ruídos são aplicados próximo ao abdome da mãe. O feto ouve a voz de sua mãe a partir do quarto mês de gestação; voz áspera e zangada é associada a experiências desagradáveis.
PESQUISAS CIENTÍFICAS
Experiências realizadas em uma maternidade inglesa revelaram que fetos entre quatro e cinco meses acalmavam-se quando escutavam música clássica e ficavam agitados ao som do rock and roll.
Na Escandinávia, pesquisas com uso de tecnologia avançada revelaram que os fetos recebem e armazenam padrões de fala transmitidos por suas mães. Fotografias e filmagens mostram que fetos exercitam-se dentro do líquido amniótico com movimentos neuromusculares que levariam, em contato com o ar, ao choro e à vocalização.
Estudando o choro de prematuros extremos (900 gramas), verificou-se uma correspondência específica, em alguns casos, com a fala de suas mães. Através de espectrogramas, houve evidências da presença da audição e também da linguagem no útero. Recém-nascidos de mães mudas não choravam ao nascer ou quando choravam, apresentavam um choro estranho, como se tivesse faltado a linguagem falada no útero.
O dr. Anthony Deo Casper, pesquisador norte-americano, descobriu que os recém-nascidos discriminam e preferem a voz de sua mãe a outras vozes, conhecimento que devem ter adquirido durante a experiência intra-uterina.
Em posse de todos esses conhecimentos, a psicologia e o espiritismo encontram razões para consorciarem-se no entendimento do ser humano, não havendo abismos que os separem. Uma leitura da psicologia à luz do espiritismo no que tange à esfera pré-natal é riquíssima, principalmente se consultarmos as obras de André Luiz, psicografadas por Francisco Cândido Xavier.
A luz do conhecimento aliada ao sentimento de amor e respeito pela vida são ferramentas fundamentais garantir a integridade do feto.
Saiba como a ciência demonstra que o feto já possui capacidade de resposta aos estímulos externos.
Sabemos que a vida biológica inicia-se com a fecundação, isto é, na fusão entre o óvulo e o espermatozóide, marcando, assim, o processo inicial do reencarne biológico. Mas e o espírito? O espírito é eterno, então, a vida não tem começo, ela é um processo infinito que tem como atributos o sempre, o eterno, o constante, mesmo que seja difícil para o nosso raciocínio entender plenamente essa verdade.
A pesquisa sobre psiquismo fetal entre os homens ocorreu inicialmente por causa da necessidade de entender-se a vida, seu início e seu término. Houve a necessidade de se entender como um pequenino recém-nascido possui tantas capacidades, evidenciando que não é um “charutinho inerte”; ainda mais quando analisado sob a ótica da psique, fica difícil para os especialistas o convencimento de que tanto desenvolvimento cognitivo no primeiro ano de vida seja decorrência de uma vida pós-natal. Buscou-se, dessa forma, para entender o desenvolvimento infantil, estudar a vida intra-uterina com os antecedentes de toda a complexidade do recém-nascido.
Vemos que o espírito milenar reencarna e reflete no novo corpo todas as suas tendências, seu caráter, suas qualidades ou dificuldades. O estudo mais aprofundado do psiquismo fetal, aliado à visão espírita, mostra-nos essas expressões individuais, afirmando que cada ser é único, com sua personalidade própria, reconstituída em várias encarnações e longas etapas vivenciadas.
Embriões com cinco semanas de vida, com apenas um centímetro de comprimento, já têm movimentos espontâneos. O feto com nove semanas e meia já é um ser ativo; se sua mãozinha ou pezinho tocar a parede do útero, os dedos se contrairão.
Entre 16 e 32 semanas de gestação, o feto reage com um piscar de olhos, estremecimento do corpo ou de um dos membros quando ruídos são aplicados próximo ao abdome da mãe. O feto ouve a voz de sua mãe a partir do quarto mês de gestação; voz áspera e zangada é associada a experiências desagradáveis.
PESQUISAS CIENTÍFICAS
Experiências realizadas em uma maternidade inglesa revelaram que fetos entre quatro e cinco meses acalmavam-se quando escutavam música clássica e ficavam agitados ao som do rock and roll.
Na Escandinávia, pesquisas com uso de tecnologia avançada revelaram que os fetos recebem e armazenam padrões de fala transmitidos por suas mães. Fotografias e filmagens mostram que fetos exercitam-se dentro do líquido amniótico com movimentos neuromusculares que levariam, em contato com o ar, ao choro e à vocalização.
Estudando o choro de prematuros extremos (900 gramas), verificou-se uma correspondência específica, em alguns casos, com a fala de suas mães. Através de espectrogramas, houve evidências da presença da audição e também da linguagem no útero. Recém-nascidos de mães mudas não choravam ao nascer ou quando choravam, apresentavam um choro estranho, como se tivesse faltado a linguagem falada no útero.
O dr. Anthony Deo Casper, pesquisador norte-americano, descobriu que os recém-nascidos discriminam e preferem a voz de sua mãe a outras vozes, conhecimento que devem ter adquirido durante a experiência intra-uterina.
Em posse de todos esses conhecimentos, a psicologia e o espiritismo encontram razões para consorciarem-se no entendimento do ser humano, não havendo abismos que os separem. Uma leitura da psicologia à luz do espiritismo no que tange à esfera pré-natal é riquíssima, principalmente se consultarmos as obras de André Luiz, psicografadas por Francisco Cândido Xavier.
A luz do conhecimento aliada ao sentimento de amor e respeito pela vida são ferramentas fundamentais garantir a integridade do feto.
sábado, 28 de agosto de 2010
Até o Fim...
Enviada por Patricia Soares, sábado, 28 de agosto de 2010 às 09:14
Já sentiu você o prazer de ajudar alguém, sem interesse secundário, de modo absoluto, do início ao fim da necessidade, presenciando um sucesso ou uma recuperação?
Por exemplo, encontrar um enfermo, sem possibilidades de tratamento, endereçado ao fracasso, e providenciar-lhe a melhoria, simplesmente em troca da satisfação de vê-lo restituído às oportunidades da existência?
Ressuma deste fato bem-estar sem paralelo em qualquer outra ação humana, por exprimir-se em regozijo íntimo inviolável.
Você já pensou nos resultados incalculáveis de se proteger uma criança impelida ao abandono, desde as primeiras iniciações da vida até a obtenção de um título profissional que lhe outorgue liberdade e respeito a si mesma, sem intuito de cobrança?
Já refletiu na importância inavaliável de um serviço sacrificial sustentado em benefício de outrem, do princípio ao remate, sem pedir ou esperar a admiração de quem quer que seja?
Só aqueles que já passaram por essas realizações conseguem julgar a pureza da euforia e a originalidade da emoção que nos dominam, ao cumprirmos integralmente os deveres assistenciais do começo ao acabamento, sem a mínima idéia de compensação.
Ocasiões não faltam.
Ombreamos diariamente multidões de doentes, desabrigados, famintos, nus, obsessos e desorientados.
Você pode até mesmo escolher a empreitada que pretenda chamar para si.
Há um encanto particular em sermos protagonistas ou colaboradores efetivos das vitórias do próximo. Em muitas ocasiões, não há melhor estimulante à vida e ao trabalho.
Para legiões de criaturas essa obra de benemerência completa e oculta é a fórmula para restaurarem a confiança em Deus, cujas leis de amor funcionam pela marca do anonimato, em bases impessoais.
Nessas empresas do bem por dedicação ao bem, almas inúmeras encontram a cura dos males, o esquecimento de sombras, a significação da utilidade pessoal e a equação ideal do contentamento de viver.
Quando inconformidade ou monotonia lhe desfigurem a paisagem interior, dinamize o seu poder de auxiliar.
Semeie sacrifícios e colha sorrisos.
Dê suas posses e receba a alegria que não tem preço.
Tome a iniciativa de oferecer a sua hora e outros virão espontaneamente trazer dias e dias de apoio ao trabalho em que você se empenhou.
Experimente. Desencadeie a causa do bem e o bem responderá mecanicamente com os seus admiráveis efeitos.
André Luiz(Do livro “Estude e Viva” - Francisco Cândido Xavier)
Já sentiu você o prazer de ajudar alguém, sem interesse secundário, de modo absoluto, do início ao fim da necessidade, presenciando um sucesso ou uma recuperação?
Por exemplo, encontrar um enfermo, sem possibilidades de tratamento, endereçado ao fracasso, e providenciar-lhe a melhoria, simplesmente em troca da satisfação de vê-lo restituído às oportunidades da existência?
Ressuma deste fato bem-estar sem paralelo em qualquer outra ação humana, por exprimir-se em regozijo íntimo inviolável.
Você já pensou nos resultados incalculáveis de se proteger uma criança impelida ao abandono, desde as primeiras iniciações da vida até a obtenção de um título profissional que lhe outorgue liberdade e respeito a si mesma, sem intuito de cobrança?
Já refletiu na importância inavaliável de um serviço sacrificial sustentado em benefício de outrem, do princípio ao remate, sem pedir ou esperar a admiração de quem quer que seja?
Só aqueles que já passaram por essas realizações conseguem julgar a pureza da euforia e a originalidade da emoção que nos dominam, ao cumprirmos integralmente os deveres assistenciais do começo ao acabamento, sem a mínima idéia de compensação.
Ocasiões não faltam.
Ombreamos diariamente multidões de doentes, desabrigados, famintos, nus, obsessos e desorientados.
Você pode até mesmo escolher a empreitada que pretenda chamar para si.
Há um encanto particular em sermos protagonistas ou colaboradores efetivos das vitórias do próximo. Em muitas ocasiões, não há melhor estimulante à vida e ao trabalho.
Para legiões de criaturas essa obra de benemerência completa e oculta é a fórmula para restaurarem a confiança em Deus, cujas leis de amor funcionam pela marca do anonimato, em bases impessoais.
Nessas empresas do bem por dedicação ao bem, almas inúmeras encontram a cura dos males, o esquecimento de sombras, a significação da utilidade pessoal e a equação ideal do contentamento de viver.
Quando inconformidade ou monotonia lhe desfigurem a paisagem interior, dinamize o seu poder de auxiliar.
Semeie sacrifícios e colha sorrisos.
Dê suas posses e receba a alegria que não tem preço.
Tome a iniciativa de oferecer a sua hora e outros virão espontaneamente trazer dias e dias de apoio ao trabalho em que você se empenhou.
Experimente. Desencadeie a causa do bem e o bem responderá mecanicamente com os seus admiráveis efeitos.
André Luiz(Do livro “Estude e Viva” - Francisco Cândido Xavier)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
O Saber Amar
O amor é o mais nobre dos sentimento humanos,podemos dizer que desde a antiguidade foi causa da tolerância e também da intolerãncia humana.Até nos contos mais lindos como Romeu e Julieta o amor foi a causa primária do desencarne precose dos jovens em questão.Deus, nosso pai de amor e bondade nos enviou Jesus Cristo,que pela fé e amor ao semelhante curou tantos leprosos, fez cegos voltarem a ver a luz do dia.Por amor Nossa Senhora sofreu ao ver seu filho na cruz.O amor tem que ser canalizado apenas para gerar o bem,a felicidade,mas os tempos estão mudados,existem pessoas matando por achar que amam demais, outras se matando por não receberem amor, e há os que matam porque não sabem amar.Vamos mudar o nosso modo de amar
O amor verdadeiro é o dar sem esperar retorno,é estender a mão ao irmão caído,se não puderes fazer isso, dê uma palavra amiga, um sorriso, um bom dia, assim estarás praticando o amor ao próximo, e amando ao próximo estarás amando a ti mesmo. Canaliza o teu amor a favor da tua evolução,saiba que amar é jamais ter que pedir perdão,é não possuir apenas conquistar.Ame o que tem e deixe que sejam livres, se voltarem é porque as conquistou, se não voltarem é porque nunca as teve.
Que Deus nos dê a condição de amar com sabedoria, e a sabedoria de saber amar.
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
O amor verdadeiro é o dar sem esperar retorno,é estender a mão ao irmão caído,se não puderes fazer isso, dê uma palavra amiga, um sorriso, um bom dia, assim estarás praticando o amor ao próximo, e amando ao próximo estarás amando a ti mesmo. Canaliza o teu amor a favor da tua evolução,saiba que amar é jamais ter que pedir perdão,é não possuir apenas conquistar.Ame o que tem e deixe que sejam livres, se voltarem é porque as conquistou, se não voltarem é porque nunca as teve.
Que Deus nos dê a condição de amar com sabedoria, e a sabedoria de saber amar.
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
A transformação introspectiva do homem para um mundo regenerado
Prezados Irmãos Cristo!
Muita pessoas indagam sobre o destino da humanidade.
Umas dizem que o mundo vai se acabar, outras dizem que a maldade vai imperar, falam do Juízo final etc.
É preciso um estudo sério sobre estes momentos em que a terra está passando, na transição da sua fase de provas e expiações para um futuro mundo de regeneração, que vem acontecendo em forma de cataclismas e catástofres com atrocidades de formas tão brutais que até nossa inteligência duvida.
Acontece que a última oportunidade está sendo dada a esses espíritos que se comprazem no mal e sua reencarnação foi a última oportunidade que Eles tiveram no planeta terra, que muitos não estão aproveitando e vão após o seu ultimo desencarne terreno reencarnar em um planeta que se aproxima da terra na sua forma primitiva, onde esses espíritos que se comprazem no mal vão tem que começar uma reencarnação de sofrimentos para seu aprimoramento moral.
Deus na sua infinita sabedoria nos tem mandado sinais para que possamos ser os trabalhadores de última hora, onde deve predominar nos nossos corações a verdadeira fraternidade para com nossos irmãos.
Não adianta fórmulas mirabolantes, a Justiça Divina é igual para todos e sendo assim é necessário a nossa mudança interior, onde o novo homem vai estar preparado para entrar no mundo de Regeneração onde predominará o bem comum a todos.
Muita paz e que Jesus nos fortaleça no nosso propósito nobre de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
Muita pessoas indagam sobre o destino da humanidade.
Umas dizem que o mundo vai se acabar, outras dizem que a maldade vai imperar, falam do Juízo final etc.
É preciso um estudo sério sobre estes momentos em que a terra está passando, na transição da sua fase de provas e expiações para um futuro mundo de regeneração, que vem acontecendo em forma de cataclismas e catástofres com atrocidades de formas tão brutais que até nossa inteligência duvida.
Acontece que a última oportunidade está sendo dada a esses espíritos que se comprazem no mal e sua reencarnação foi a última oportunidade que Eles tiveram no planeta terra, que muitos não estão aproveitando e vão após o seu ultimo desencarne terreno reencarnar em um planeta que se aproxima da terra na sua forma primitiva, onde esses espíritos que se comprazem no mal vão tem que começar uma reencarnação de sofrimentos para seu aprimoramento moral.
Deus na sua infinita sabedoria nos tem mandado sinais para que possamos ser os trabalhadores de última hora, onde deve predominar nos nossos corações a verdadeira fraternidade para com nossos irmãos.
Não adianta fórmulas mirabolantes, a Justiça Divina é igual para todos e sendo assim é necessário a nossa mudança interior, onde o novo homem vai estar preparado para entrar no mundo de Regeneração onde predominará o bem comum a todos.
Muita paz e que Jesus nos fortaleça no nosso propósito nobre de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O Uso da Gravata
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
Há a história daquele viajor no deserto.
Sedento, pediu água a alguém que cruzou com ele.
– Não tenho água – respondeu o desconhecido – apenas gravatas, lindas gravatas que estou levando para o mercado.
– Ora, que vou fazer com gravatas! – reclamou nosso herói.
E continuou a vagar.
Mais adiante, cambaleante, encontrou outro homem.
– Água! Por favor, água!
– Sinto muito. Só tenho gravatas…
Exausto, quase morto de sede, encontrou um terceiro viandante, que também levava gravatas ao mercado.
O infeliz arrastou-se por vários quilômetros, até que, eufórico, viu um grande hotel a distância.
Reunindo suas últimas energias, chegou engatinhando à recepção e gemeu, rouquenho;
– Por favor, pelo amor de Deus, preciso de água!
O recepcionista o contemplou, compadecido, e respondeu:
– Desculpe, senhor. De acordo com o regulamento, não atendemos ninguém sem gravata.
***
Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de analisar as lições de Jesus identificará nelas o mais precioso roteiro já oferecido ao Homem para solução de seus problemas.
A palavra Evangelho, do latim evangelio, significa Boa Nova e define com precisão a mensagem cristã.
É a excelente notícia da existência de um Deus Pai, que trabalha incessantemente pelo bem de seus filhos e pouco exige em favor de nossa felicidade:
Apenas que nos amemos uns aos outros.
As passagens evangélicas gravitam em torno dessa revelação, trocada em miúdos nas experiências do cotidiano, nas lições singelas, nos exemplos inesquecíveis de Jesus, com o permanente convite para que nos abeberemos dessa linfa pura que sacia para sempre nossa sede de paz.
***
Embora o roteiro evangélico seja claro e objetivo, raros atingem a celeste fonte de bênçãos.
E deparamo-nos, a todo momento, com cristãos sedentos de paz, tristes, deprimidos, angustiados, doentes, infelizes…
Qual o problema?
O que está faltando?
Elementar:
Falta a gravata!
Usá-la seria nos submetermos às disciplinas necessárias, que se exprimem no empenho de assimilar e vivenciar os ensinamentos de Jesus.
***
Alguns exemplos:
• Diante das ofensas.
Usar a gravata seria perdoar, não sete vezes, mas setenta vezes sete, isto é, perdoar incessantemente, incondicionalmente àqueles que nos ofendam, sem guardar ressentimentos ou cultivar a volúpia da mágoa.
Certa feita uma senhora, às voltas com complicada família, marido e filhos agressivos que infernizavam sua vida, reclamava com Chico Xavier. Não suportava mais. Estava prestes a explodir.
– Minha filha – dizia o abnegado médium –, Jesus recomendou que perdoemos não sete vezes, mas setenta vezes sete.
– Olhe, Chico, tenho feito contas. Perdoei meus familiares bem mais que quatrocentos e noventa vezes. Já fiz o suficiente…
– Bem, minha filha, Emmanuel está ao meu lado e manda dizer-lhe que é para perdoar setenta vezes sete cada tipo de ofensa. Ainda há muito a perdoar.
• Diante do desajuste alheio.
Usar gravata seria não discriminar ninguém, procurando ajudar mesmo os que nos prejudiquem, lembrando com Jesus que os sãos não precisam de médico.
Uma senhora teve sua casa invadida por um amigo do alheio. Levou seus pertences, suas jóias e o dinheiro que guardava em casa, mas não levou sua tranqüilidade, seu espírito cristão.
Isso ficou patente quando o assaltante foi preso.
Ela o procurou na delegacia, passou a visitá-lo na prisão, deu-lhe livros espíritas, tornou-se sua amiga e confidente.
Com suas iniciativas operou nele uma espantosa transformação, ajudando-o a reformular suas concepções de vida e a converter-se aos valores do Evangelho.
Tornou-se um homem de bem.
• Diante das dificuldades do Mundo.
Usar a gravata seria confiar na proteção divina, fazendo o melhor, cumprindo nossos deveres, buscando o reino de Deus e a sua justiça, confiantes de que tudo o mais virá por acréscimo.
Quando aquele jovem italiano começou a atender pobres, dando-lhes de comer e vestir, seu pai o censurou:
– Como te atreves a dar o que não te pertence! Tudo o que usas é comprado com meu dinheiro!
Então ele deixou tudo com o genitor, até suas próprias vestes!
Confiante em Deus, partiu para gloriosa missão.
Nascia Francisco de Assis, um dos vultos mais notáveis do Cristianismo.
• Diante do falecimento de entes queridos.
Usar a gravata seria retomar a normalidade, reassumir nossas vidas, cultivando bom ânimo, deixando aos mortos cuidarem de seus mortos, conforme a expressão evangélica – evitando questionamentos e apego, que paralisam nossa iniciativa e perturbam os que retornam à pátria espiritual.
Eles nos falam mais ou menos assim, nas comunicações mediúnicas ou nos contatos espirituais durante o sono.
– Amados, não se atormentem. Continuamos vivos, e retribuímos com intensidade maior o afeto, o carinho que nos dedicam. Também sentimos saudades. Vibramos com suas alegrias, choramos com suas tristezas, mas é preciso seguir em frente. O Senhor nos ampara a todos. Confiemos. O tempo passa célere. Em breve estaremos juntos novamente, na vida maior!
• Diante do mal.
Usar a gravata é considerar que antes de ver o cisco no olho do irmão é preciso retirar a lasca de madeira que está em nosso olho.
Inconcebível apontar nos outros males que não superamos.
O pai surpreende o filho fumando.
Preocupado, procura alertá-lo:
– Meu filho, não fume. O cigarro afeta nossos pulmões, promove distúrbios circulatórios, cria sérios embaraços a nossa saúde.
– Mas, papai – responde o filho –, se o cigarro faz tanto mal, por que o senhor fuma?
–
***
Parece que a Doutrina Espírita cobra muito, não é mesmo, amigo leitor?
Se martelamos o dedo, não devemos praguejar – é vibração deletéria.
Se nos ofendem, não devemos revidar – é manifestação de animalidade.
Se a vida está difícil, não devemos reclamar – é sintonia negativa.
Se falece o ente querido não devemos desesperar – é perturbação para ele.
Nem mesmo o prazer de uma fofoca! – é ver se não faríamos pior…
Barra pesada, ser espírita!
Mas estamos equivocados se pensamos assim.
O Espiritismo é a doutrina da consciência livre.
Não cobra nada.
Apenas amplia o campo de nossas percepções, a nossa visão das realidades espirituais, mostrando-nos, como ensinava o apóstolo Paulo, que todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas nos convêm.
Imperioso, portanto, aplicar o Evangelho, buscando definir o que Jesus espera de nós.
Enquanto não o fizermos, jamais teremos acesso aos mananciais divinos, que saciam nossa sede de paz e harmonia.
Simplificando:
Usemos a gravata!
Richard Simonetti
Há a história daquele viajor no deserto.
Sedento, pediu água a alguém que cruzou com ele.
– Não tenho água – respondeu o desconhecido – apenas gravatas, lindas gravatas que estou levando para o mercado.
– Ora, que vou fazer com gravatas! – reclamou nosso herói.
E continuou a vagar.
Mais adiante, cambaleante, encontrou outro homem.
– Água! Por favor, água!
– Sinto muito. Só tenho gravatas…
Exausto, quase morto de sede, encontrou um terceiro viandante, que também levava gravatas ao mercado.
O infeliz arrastou-se por vários quilômetros, até que, eufórico, viu um grande hotel a distância.
Reunindo suas últimas energias, chegou engatinhando à recepção e gemeu, rouquenho;
– Por favor, pelo amor de Deus, preciso de água!
O recepcionista o contemplou, compadecido, e respondeu:
– Desculpe, senhor. De acordo com o regulamento, não atendemos ninguém sem gravata.
***
Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de analisar as lições de Jesus identificará nelas o mais precioso roteiro já oferecido ao Homem para solução de seus problemas.
A palavra Evangelho, do latim evangelio, significa Boa Nova e define com precisão a mensagem cristã.
É a excelente notícia da existência de um Deus Pai, que trabalha incessantemente pelo bem de seus filhos e pouco exige em favor de nossa felicidade:
Apenas que nos amemos uns aos outros.
As passagens evangélicas gravitam em torno dessa revelação, trocada em miúdos nas experiências do cotidiano, nas lições singelas, nos exemplos inesquecíveis de Jesus, com o permanente convite para que nos abeberemos dessa linfa pura que sacia para sempre nossa sede de paz.
***
Embora o roteiro evangélico seja claro e objetivo, raros atingem a celeste fonte de bênçãos.
E deparamo-nos, a todo momento, com cristãos sedentos de paz, tristes, deprimidos, angustiados, doentes, infelizes…
Qual o problema?
O que está faltando?
Elementar:
Falta a gravata!
Usá-la seria nos submetermos às disciplinas necessárias, que se exprimem no empenho de assimilar e vivenciar os ensinamentos de Jesus.
***
Alguns exemplos:
• Diante das ofensas.
Usar a gravata seria perdoar, não sete vezes, mas setenta vezes sete, isto é, perdoar incessantemente, incondicionalmente àqueles que nos ofendam, sem guardar ressentimentos ou cultivar a volúpia da mágoa.
Certa feita uma senhora, às voltas com complicada família, marido e filhos agressivos que infernizavam sua vida, reclamava com Chico Xavier. Não suportava mais. Estava prestes a explodir.
– Minha filha – dizia o abnegado médium –, Jesus recomendou que perdoemos não sete vezes, mas setenta vezes sete.
– Olhe, Chico, tenho feito contas. Perdoei meus familiares bem mais que quatrocentos e noventa vezes. Já fiz o suficiente…
– Bem, minha filha, Emmanuel está ao meu lado e manda dizer-lhe que é para perdoar setenta vezes sete cada tipo de ofensa. Ainda há muito a perdoar.
• Diante do desajuste alheio.
Usar gravata seria não discriminar ninguém, procurando ajudar mesmo os que nos prejudiquem, lembrando com Jesus que os sãos não precisam de médico.
Uma senhora teve sua casa invadida por um amigo do alheio. Levou seus pertences, suas jóias e o dinheiro que guardava em casa, mas não levou sua tranqüilidade, seu espírito cristão.
Isso ficou patente quando o assaltante foi preso.
Ela o procurou na delegacia, passou a visitá-lo na prisão, deu-lhe livros espíritas, tornou-se sua amiga e confidente.
Com suas iniciativas operou nele uma espantosa transformação, ajudando-o a reformular suas concepções de vida e a converter-se aos valores do Evangelho.
Tornou-se um homem de bem.
• Diante das dificuldades do Mundo.
Usar a gravata seria confiar na proteção divina, fazendo o melhor, cumprindo nossos deveres, buscando o reino de Deus e a sua justiça, confiantes de que tudo o mais virá por acréscimo.
Quando aquele jovem italiano começou a atender pobres, dando-lhes de comer e vestir, seu pai o censurou:
– Como te atreves a dar o que não te pertence! Tudo o que usas é comprado com meu dinheiro!
Então ele deixou tudo com o genitor, até suas próprias vestes!
Confiante em Deus, partiu para gloriosa missão.
Nascia Francisco de Assis, um dos vultos mais notáveis do Cristianismo.
• Diante do falecimento de entes queridos.
Usar a gravata seria retomar a normalidade, reassumir nossas vidas, cultivando bom ânimo, deixando aos mortos cuidarem de seus mortos, conforme a expressão evangélica – evitando questionamentos e apego, que paralisam nossa iniciativa e perturbam os que retornam à pátria espiritual.
Eles nos falam mais ou menos assim, nas comunicações mediúnicas ou nos contatos espirituais durante o sono.
– Amados, não se atormentem. Continuamos vivos, e retribuímos com intensidade maior o afeto, o carinho que nos dedicam. Também sentimos saudades. Vibramos com suas alegrias, choramos com suas tristezas, mas é preciso seguir em frente. O Senhor nos ampara a todos. Confiemos. O tempo passa célere. Em breve estaremos juntos novamente, na vida maior!
• Diante do mal.
Usar a gravata é considerar que antes de ver o cisco no olho do irmão é preciso retirar a lasca de madeira que está em nosso olho.
Inconcebível apontar nos outros males que não superamos.
O pai surpreende o filho fumando.
Preocupado, procura alertá-lo:
– Meu filho, não fume. O cigarro afeta nossos pulmões, promove distúrbios circulatórios, cria sérios embaraços a nossa saúde.
– Mas, papai – responde o filho –, se o cigarro faz tanto mal, por que o senhor fuma?
–
***
Parece que a Doutrina Espírita cobra muito, não é mesmo, amigo leitor?
Se martelamos o dedo, não devemos praguejar – é vibração deletéria.
Se nos ofendem, não devemos revidar – é manifestação de animalidade.
Se a vida está difícil, não devemos reclamar – é sintonia negativa.
Se falece o ente querido não devemos desesperar – é perturbação para ele.
Nem mesmo o prazer de uma fofoca! – é ver se não faríamos pior…
Barra pesada, ser espírita!
Mas estamos equivocados se pensamos assim.
O Espiritismo é a doutrina da consciência livre.
Não cobra nada.
Apenas amplia o campo de nossas percepções, a nossa visão das realidades espirituais, mostrando-nos, como ensinava o apóstolo Paulo, que todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas nos convêm.
Imperioso, portanto, aplicar o Evangelho, buscando definir o que Jesus espera de nós.
Enquanto não o fizermos, jamais teremos acesso aos mananciais divinos, que saciam nossa sede de paz e harmonia.
Simplificando:
Usemos a gravata!
Richard Simonetti
É Preciso Saber Ajudar
Ver crianças passando por necessidades, seja em fotos do Afeganistão ou sob a marquise de um prédio a três quarteirões de casa, é sempre triste. E é quando nos perguntamos: o que se pode realmente fazer, enquanto cidadão e enquanto espírita?
São muitas as ações espíritas voltadas à infância e à juventude sem recursos, moradora das sub-habitações urbanas, subnutrida, sem escola e sem família estruturada, grande parte já trilhando os caminhos tortuosos da delinqüência.
Mas um fato observável, sobretudo nos grandes centros, é que o tipo de trabalho social comumente desenvolvido pelas entidades supre apenas necessidades imediatas e cria uma dependência viciosa das famílias com respeito às doações. Centros espíritas se estabeleceram, há vinte ou trinta anos, próximos à favela, e a favela só faz crescer!! Doa-se roupa, comida e material de construção, mas a pobreza nunca deixa de existir.
E as crianças nascem e crescem neste ambiente, também vão à casa espírita para receber. Mesmo as que nunca comparecem à “Evangelização” surgem do nada, quando é Páscoa ou Dia da Criança, esperando ganhar... “O que é que a gente vai ganhar?” – perguntam. Isto significa que nosso modelo vem fazendo mais estragos do que se supunha, já está passando de pai para filho.
E este seria o momento de nós nos perguntarmos como espíritas: o que é que estamos fazendo? Para que estamos trabalhando? Como estamos educando?
Não basta ajudar. É preciso saber ajudar.
Primeiro, conscientizar-se de que não há vítimas ou coitadinhos neste mundo. Todos vivemos um processo evolutivo e buscamos condições de aprimoramento espiritual. Socialmente, a vida nos coloca em várias posições, dependendo da lição que devemos aprender, mas todos estamos aqui para aprendê-la.
Os pobres não são vítimas da injustiça social, porque não existe injustiça social, mas necessidade e merecimento individuais. Será que recebemos estas criaturas na casa como Espíritos em processos difíceis de aprendizagem? Ou como criaturas “carentes”, incapazes de melhorar de vida e saírem da miséria, a quem oferecemos doações por tempo indeterminado? Até que ponto se trabalha para que eles, muito embora necessitem de donativos em situações emergenciais, passem a prover seu próprio sustento, assim que estejam devidamente capacitados ou empregados?
A esmola que muitas vezes se dá e que se chama de caridade, ou humilha, ou cria “sem-vergonhas”. E as crianças, mesmo as menores, já estão vivendo esta realidade, enquanto a casa espírita trabalha em prol de gerações de dependentes, e o mundo não se torna nem um pouco melhor com isto.
É claro que os pequenos trazem carências mais sutis, ligadas à ausência de estímulos, de vínculos afetivos firmes e de atenção emocional, que não podem ser desprezadas nem resolvidas com café com leite e que pedem ações imediatas.
Não, não tenho soluções. Quanto aos adultos, entendo que a casa espírita deveria ocupar-se daqueles que realmente desejam progredir, que se integram a algum tipo de treinamento profissional, que querem melhorar de vida, ou que buscam um conforto espiritual e o conhecimento das leis da vida, para se reerguerem.
Para todos os outros, as portas da instituição permanecem abertas, assim que decidirem investir no próprio aprimoramento.
Às crianças, que se ofereçam oportunidades e afeto verdadeiro, atenção individualizada na medida do possível, mas deixando claro que, por mais que as amemos, não cuidaremos delas pelo resto de suas vidas, assim como não fazemos com os nossos próprios filhos. Cuidado com promessas que não poderão ser cumpridas. Precisaremos oferecer-lhes condições de desenvolver a auto-estima e a auto-responsabilidade, sem responsabilizar pais ou sociedade pelo que quer que lhes venha a acontecer de desagradável, no futuro, mas a si mesmas já que contam com seu livre-arbítrio. Poderemos ajudá-las a desenvolver o amor ao trabalho, o desejo de aprender, ensiná-las a estabelecer objetivos de vida e a buscá-los.
Muitas pessoas, que implantam obras sociais ou que se inscrevem como voluntárias da assistência, fazem o melhor que sabem, acreditam fazer o bem. Mas é preciso verificar se este é um bem real ou ilusório, se está melhorando de fato a vida das pessoas assistidas e ajudando-as a progredir ou a permanecerem estacionadas no comodismo.
Rita Foelke
São muitas as ações espíritas voltadas à infância e à juventude sem recursos, moradora das sub-habitações urbanas, subnutrida, sem escola e sem família estruturada, grande parte já trilhando os caminhos tortuosos da delinqüência.
Mas um fato observável, sobretudo nos grandes centros, é que o tipo de trabalho social comumente desenvolvido pelas entidades supre apenas necessidades imediatas e cria uma dependência viciosa das famílias com respeito às doações. Centros espíritas se estabeleceram, há vinte ou trinta anos, próximos à favela, e a favela só faz crescer!! Doa-se roupa, comida e material de construção, mas a pobreza nunca deixa de existir.
E as crianças nascem e crescem neste ambiente, também vão à casa espírita para receber. Mesmo as que nunca comparecem à “Evangelização” surgem do nada, quando é Páscoa ou Dia da Criança, esperando ganhar... “O que é que a gente vai ganhar?” – perguntam. Isto significa que nosso modelo vem fazendo mais estragos do que se supunha, já está passando de pai para filho.
E este seria o momento de nós nos perguntarmos como espíritas: o que é que estamos fazendo? Para que estamos trabalhando? Como estamos educando?
Não basta ajudar. É preciso saber ajudar.
Primeiro, conscientizar-se de que não há vítimas ou coitadinhos neste mundo. Todos vivemos um processo evolutivo e buscamos condições de aprimoramento espiritual. Socialmente, a vida nos coloca em várias posições, dependendo da lição que devemos aprender, mas todos estamos aqui para aprendê-la.
Os pobres não são vítimas da injustiça social, porque não existe injustiça social, mas necessidade e merecimento individuais. Será que recebemos estas criaturas na casa como Espíritos em processos difíceis de aprendizagem? Ou como criaturas “carentes”, incapazes de melhorar de vida e saírem da miséria, a quem oferecemos doações por tempo indeterminado? Até que ponto se trabalha para que eles, muito embora necessitem de donativos em situações emergenciais, passem a prover seu próprio sustento, assim que estejam devidamente capacitados ou empregados?
A esmola que muitas vezes se dá e que se chama de caridade, ou humilha, ou cria “sem-vergonhas”. E as crianças, mesmo as menores, já estão vivendo esta realidade, enquanto a casa espírita trabalha em prol de gerações de dependentes, e o mundo não se torna nem um pouco melhor com isto.
É claro que os pequenos trazem carências mais sutis, ligadas à ausência de estímulos, de vínculos afetivos firmes e de atenção emocional, que não podem ser desprezadas nem resolvidas com café com leite e que pedem ações imediatas.
Não, não tenho soluções. Quanto aos adultos, entendo que a casa espírita deveria ocupar-se daqueles que realmente desejam progredir, que se integram a algum tipo de treinamento profissional, que querem melhorar de vida, ou que buscam um conforto espiritual e o conhecimento das leis da vida, para se reerguerem.
Para todos os outros, as portas da instituição permanecem abertas, assim que decidirem investir no próprio aprimoramento.
Às crianças, que se ofereçam oportunidades e afeto verdadeiro, atenção individualizada na medida do possível, mas deixando claro que, por mais que as amemos, não cuidaremos delas pelo resto de suas vidas, assim como não fazemos com os nossos próprios filhos. Cuidado com promessas que não poderão ser cumpridas. Precisaremos oferecer-lhes condições de desenvolver a auto-estima e a auto-responsabilidade, sem responsabilizar pais ou sociedade pelo que quer que lhes venha a acontecer de desagradável, no futuro, mas a si mesmas já que contam com seu livre-arbítrio. Poderemos ajudá-las a desenvolver o amor ao trabalho, o desejo de aprender, ensiná-las a estabelecer objetivos de vida e a buscá-los.
Muitas pessoas, que implantam obras sociais ou que se inscrevem como voluntárias da assistência, fazem o melhor que sabem, acreditam fazer o bem. Mas é preciso verificar se este é um bem real ou ilusório, se está melhorando de fato a vida das pessoas assistidas e ajudando-as a progredir ou a permanecerem estacionadas no comodismo.
Rita Foelke
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