sábado, 3 de outubro de 2009

Busca da Felicidade

Você já se preocupou alguma vez com a felicidade?

Já envidou esforços para conquistá-la?

Quem de nós não deseja ser feliz? Salvo os casos patológicos, as pessoas estão sempre em busca da felicidade, ainda que não se deem conta disso.

Mas, afinal, o que é a felicidade?

A felicidade varia de pessoa para pessoa, e em cada momento da nossa vida, ela pode assumir aspectos diferentes.

Quando estamos enfermos, a recuperação da saúde seria a nossa felicidade. E envidamos todos os esforços para conquistá-la.

Se estamos desempregados, um emprego se constituiria em felicidade, por algum tempo.

Se somos solteiros e desejamos unir-nos a alguém, nossa felicidade seria encontrar a pessoa certa, para compartilhar do nosso afeto.

No entanto, os que padecem fome e frio, encontrariam a felicidade num agasalho e na alimentação que refaz.

Já para o torcedor, a explosão de felicidade se dá quando a bola atinge o fundo da rede do time adversário.

Enfim, a felicidade tem tantas faces quanto os anseios de cada criatura, variando de acordo com as circunstâncias.

Certa vez, lemos uma história que nos levou a refletir em que consiste a verdadeira felicidade.

Foi narrada por uma moça que se sentia momentaneamente infeliz e, andando pela rua viu um homem puxando uma carroça.

Ao observar a cena, pensou: Pobre homem! Fazendo o trabalho de um animal irracional..

Isso é que deve ser infelicidade!

Pensando em ouvir de seus lábios lamentações e queixas, aproximou-se e lhe perguntou:

O senhor é muito infeliz, não é? Afinal, fazendo um trabalho desses...

Confessa ela que o homem fê-la mudar a paisagem íntima, ao responder entusiasmado:

Não, senhora! Sou uma pessoa muito feliz. Tenho saúde que nem mesmo preciso de um animal para puxar minha carroça.

Tenho força, consigo o meu sustento passeando pela cidade e ainda ganho saudações de pessoas bonitas como a senhora.

Não sou mais feliz, só porque não vejo todas as pessoas do mundo sorrindo...

* * *

Como podemos perceber, a felicidade consiste em cada um contentar-se com o que tem e fazer da sua felicidade a alegria dos outros.

Quando Jesus afirmou que a felicidade não é deste mundo, referiu-se à felicidade sem mescla, à felicidade plena.

Todavia, podemos viver com alegria, valorizando as coisas que temos e as conquistas morais que já logramos, sem infelicitar-nos com o que não possuímos e não está ao nosso alcance.

* * *

Muitos de nós buscamos a felicidade distante de onde ela se encontra.

A cada momento Deus nos oferece mil motivos para nos alegrar.

A oportunidade de viver, de ter uma família, amigos, trabalho...

A natureza, o sol, a chuva, a noite para o repouso, as chances de aprendizado em cada minuto que passa por nós.

Até mesmo os obstáculos do caminho são motivos de alegria, por nos ensinarem a superá-los, preparando-nos para a conquista da felicidade perene, que a todos nos aguarda.

Redação do Momento Espírita, com base em história
publicada no Jornal Caridade, de maio/junho de 1997.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep..

Um comentário:

  1. O que é ser feliz?
    Não é viver num mundo à parte, isento de problemas, com trato particular.
    As pessoas felizes são pessoas normais. Estão no mesmo mundo que você, sujeitas às mesmas lutas, com decadências físicas, com os demais.
    Mas, apresentam diferenças marcantes.
    Elas têm um brilho especial no olhar, sorriem com simpatia, vivem perdoando, amando, aprendendo, atentas ao presente e de olho no futuro, em tudo procurando os meios de beneficiar alguém.
    Considere-se feliz.
    Considerar-se feliz é o início da felicidade.

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