Todos os dias, as notícias nos chegam estarrecedoras.
Manchetes falam de bombas e, em fotos dramáticas, nos dão a conhecer a dor, a morte e a destruição.
As imagens televisivas nos trazem ao conhecimento grande número de assaltos, de roubos e de furtos.
A violência chega ao lar pela boca dos próprios filhos que, ao se habituarem com a agressão de fora, aderem à onda e passam a agredir, igualmente, no verbo e no agir.
Andamos pelas ruas e o trânsito indisciplinado parece nos perseguir os passos.
A natureza se apresenta rebelada contra os maus tratos que o homem lhe vem impondo e estertora e grita, transformando-se o vento em furacão, pequenos abalos em terremotos alarmantes, chuvas em enchentes que nada respeitam, nem mesmo a vida humana.
Concluímos que ninguém está seguro em lugar algum, desde que temos a nos espreitar pessoas em desequilíbrio, violentas ou indisciplinadas, a fúria dos ventos e das tempestades.
Aturdimo-nos e o cansaço nos domina, dizendo-nos da impossibilidade de lutar contra tantas coisas e de vencê-las.
Contudo, basta que acionemos uma pequena alavanca e outro será o panorama com que nos defrontaremos.
A alavanca da fé.
Os dias que atravessamos são verdadeiramente graves, mas podem ser vencidos com paciência e persistência.
Não há nada que nos impeça de manter a tranqüilidade, banhando-nos na fé na Providência Divina.
Sustentados pela certeza do amor Dele que a tudo provê, não nos permitamos desesperar.
Afinal, a Terra já conheceu muitos outros períodos de loucura. Momentos em que Espíritos foram provados e venceram, dando testemunho da fé que lhes robustecia as fibras d'alma.
Recordamos de Joanna d'Arc enfrentando a fogueira do martírio, em harmonia, guardando energias para perdoar aos que lhe imolavam o corpo.
Também tranqüila permaneceu Joana de Cusa, mártir dos primeiros tempos do Cristianismo que, estribada na sua fé, suportou a fogueira com heroísmo.
A serenidade e a tranqüilidade foram sempre marcas registradas dos que afirmaram seguir Jesus.
Os cristãos primitivos compareciam à arena do Circo, portando um sorriso nos lábios que desabrochavam em cânticos de louvor.
Conduzamo-nos pois, com bom ânimo, alimentados pelo Evangelho de Jesus, que é luz para o Espírito imortal.
Conservemo-nos em harmonia, apesar do clima de insensatez que impera em muitas almas. Como cristãos, devemos demonstrar a nossa fortaleza, a fim de que nos transformemos em apoio para os que seguem atrás de nós, desesperançados e tristes.
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Os metais, para serem modelados, necessitam experimentar a fornalha ardente.
Para revelar a beleza que se encontra em seu interior, o bloco de granito necessita receber os duros golpes do martelo e do cinzel.
Pois assim também o Espírito, para se apresentar em toda sua beleza, necessita ser lapidado, e sofrer o calor das dores e das provações, enquanto não impere em sua vida o amor a Deus, o amor ao próximo e o amor a si mesmo.
Amigo, nada mais prejudicial, mais nocivo à saúde, que a tensão constante, a agitação contínua, o nervosismo fácil que o corre-corre da vida, os múltiplos afazerese e os incontáveis problemas proporcionam.
ResponderExcluirSe a mente se agita e se pertuba, se angustia e se abate, resolvendo-se em ansiedade e preocupações, o corpo todo sofre as consequências de tais atitudes.
Não há estômago que faça uma digestão serena, nem fígado que funcione tranquilo; não há cabeça que fique aliviada, nem coração que pulse normal, se uma onda de perturbação agita a mente humana, da manhã à noite.
Saúde e bem-estar, HARMONIA e FÉ; disposição e felicidade, nascem da paz e da serenidade de espírito.
Este é, entre todos, um dos cultivos mais urgentes e indispensáveis para o homem moderno.
Um grande abraço!!!!