Conforme o relato de alguns projetores(pessoas que saem do corpo em projeção astral, conscientes), foram realizados trabalhos socorristas às vítimas recém-desencarnadas nesta trajédia coletiva.
O método, em geral, era assim:
A pessoa era retirada do corpo durante o sono e, em desdobramentos,era levadas até os locais atingidos pelo tsunami. Muitos espíritos que morreram soterrados pelos escombros ou afogados ainda se encontravam juntos ao corpo físico. Os projetores, amparados por espíritos socorristas-conhecidos como amparadores-, ao chegar ao local começavam a dar passes e a esclarecer os desencarnados. E aí surgiu uma grande dificuldade: muitos espíritos não aceitavam se afastar do corpo físico para receberem ajuda enquanto não fosse realizado o rito funerário. Muitos exigiam isso devido às crenças e cultura regional. Para piorar, conforme as notícias foram se espalhando pelo mundo, a atmosfera psíquica e emocional de dó e angústia que ia sendo gerada em torno das vítimas retardava ainda mais todo o processo de desenlace energético. Piedade ou dó não tem nada a ver com compaixão e solidariedade...
Em trabalhos socorristas como este, onde há espíritos que desencarnam recentemente de forma abrupta ou violenta, tanto o corpo físico quanto o envoltório perispiritual deles se encontram cheios de vitalidade. O perispírito ainda carrega as emanações do duplo etérico (Campo bioelétrico) do corpo físico, o que dificulta o acesso energético dos espíritos que vivem em planos mais sutis do plano espiritual. Portanto, o auxílio dos projetores encarnados é muito importante e facilita bastante o processo de desenlace energético dos recém-desencarnados, pois nossas energias ainda são mais compatíveis com o estado deles, que apesar de estarem separados do corpo físico e sem condições de animá-lo novamente , ainda possuem certos laços energéticos com o corpo, o que torna seu perispírito mais denso.
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