terça-feira, 1 de novembro de 2011

Descobriram a Fórmula

Durante décadas a Doutrina Espírita foi perseguida e caluniada, especialmente em seus anos iniciais, no século 19 e durante bom período do século 20. Seus adeptos eram desprezados e mesmo ridicularizados em diversas circunstâncias. O tempo passou, a mentalidade brasileira amadureceu e reconheceu no movimento espírita e na própria estrutura doutrinária do Espiritismo toda a seriedade e alcance de seus elevados objetivos. O Espiritismo e seu movimento conquistaram respeito e consideração em território brasileiro, sendo agora mais conhecido e difundido.

Em décadas de perseguições aos médiuns e instituições espíritas, os espíritas mantiveram-se unidos no propósito de estudar, manter as atividades e principalmente viver o espírito de fraternidade que a própria Doutrina ensina e recomenda.

Ninguém desconhece que todas as idéias encontram opositores e ferrenhos perseguidores. Isto em todas as épocas e principalmente aquelas que visem a felicidade e o progresso da Humanidade, como é o caso do Espiritismo ou de outras idéias. E, para nós espíritas, também não é desconhecida a ação contrária, organizada e perseverante, dos espíritos desencarnados – ainda equivocados – que também lutam contra a idéia espírita, pois que não lhes interessa que o planeta progrida.

E, nesta ânsia de desestruturar o movimento organizado, usaram de todos os propósitos e artimanhas, mas sempre encontrando barreiras na sinceridade e no trabalho perseverante e cheio de fé dos espíritas que, embasados no conhecimento da Codificação Espírita, continuam a trabalhar.

Agora, parece que encontraram uma fórmula antes não utilizada. E estão obtendo sucesso, pelo menos até agora. Descobriram nossos irmãos contrários ao progresso das idéias espíritas, que, insuflando idéias de vaidade e falsa superioridade ou posturas de controle e imposição das idéias, conseguem disseminar comportamentos de indiferença e frieza entre os próprios espíritas, explorando a tendência egoística do ser humano. A indiferença é braço forte do egoísmo e daí...

Com isto estamos esquecendo o afeto, a amizade, o carinho, a atenção entre nós mesmos. Ora, esses são ingredientes essenciais. Não podem ser esquecidos, desprezados. Tem que ser vividos integralmente, para que se estabeleçam a espontaneidade e a confiança no trabalho comum.

Felizmente não é regra comum, mas existe esse real perigo em nosso movimento.

Meus amigos, recuperemos a espontaneidade nos relacionamentos, usando a amizade sincera para continuarmos nossa abençoada atividade na seara espírita. Notemos que não é por acaso que os espíritos tem recomendado tanto a união, a fraternidade, a compreensão, a indulgência...

] Não nos deixemos contaminar pela indiferença. Não somos, no movimento ou na própria vida, maior ou menor que ninguém. Não nos consideremos melhores nem piores; apesar das diferenças humanas em vários sentidos, somos todos iguais na origem e no objetivo a alcançar.

Com esse tesouro nas mãos chamado Espiritismo, só há um caminho: felicitarmo-nos mutuamente pela grandeza e riqueza do conhecimento e vivermos a fraternidade que nos reafirma a condição de irmãos...

Que direito detemos de menosprezar o esforço alheio? Como nos permitimos tentar impor idéias ou dominar comportamentos alheios, quando desejamos amplamente sermos respeitados? Quem somos para ditar diretrizes ou fazer comparações?

Somente a aproximação fraterna pelo amor, construído na amizade, será capaz de vencer tal circunstância e destruir essa fórmula descoberta pelos nossos irmãos contrários, que a insuflam justamente para que a renovação do planeta seja ainda uma vez mais adiada.

Olhemo-nos com mais indulgência, benevolência e perdão, para pautarmos nossa vida conforme recomendação da própria índole doutrinária do Espiritismo.

Afinal, como afirma José, Espírito Protetor, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo X, item 16, em mensagem com o título A Indulgência, em seu último parágrafo, “(...) a indulgência atrai, acalma, reergue, ao passo que o rigor desencoraja, afasta e irrita (...)”.

Eis a fórmula encontrada pelos opositores: o rigor desencoraja, afasta, irrita. Sejamos daqueles que usam a indulgência, que, por sua vez, atrai, acalma, reergue, opondo desta forma, aí sim, uma receita de paz que anula os esforços contrários.

Um comentário:

  1. Boa,noite querido irmão e amigo,com certeza a indulgÊncia é bem melhor que o rigor,amigo estou feliz em poder aprender,mais sobre essa maravilha,a quatro anos me encontrei sendo espirita,e aprendendo um pouco,minha vida mudou muito agradeço os bons ESPIRITOS,por me levar ao caminho certo que DEUS ilumine seus dias...sempre com seus ensinamentos,como vc disse afeto,carinho e humildade um abraço PAZ.....

    ResponderExcluir