As fortes chuvas que desabam continuamente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ameaçam a segurança dos nossos irmãos.
AL GORE, EX-VICE-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, em São Paulo, participando de mega-evento da área de informática, declarou que "a situação do clima vai piorar". Ainda atual, "Uma verdade inconveniente", documentário protagnizado pelo militante da ecologia, que recebeu o Prêmio Nobel de Paz, continua mais atual do que nunca. Infelizmente, a maioria das pessoas preferem as novelas, os programas de auditório que exibem ignorância e a miséria espiritual daqueles que os produzem. Mundo de expiação e provas: o bem vacila, o mal ganha terreno.
É preciso conscientizar-mos da importância do ambientalista e do ecologista, pois vivemos momentos decisivos em termos ecológicos e estamos de braços cruzados perante os efeitos da nossa negligência diante deste mundo maravilhoso que o Pai Maior nos concedeu.
Nos preocupamos com a miséria espiritual protagonizada com esses shows
bárbaros de efeito moral absurdo, onde é direcionado para o apelo sexual
e com isso estamos perdendo tempo para evoluimos em busca de um mundo
melhor.
Os Espíritos do Senhor que são as virtudes dos ceus, são um imenso exército ao seu comando, vem abrir os olhos dos cegos espírituais e dizem do fundo do coração: FAZENDO A VONTADE DO PAI QUE ESTÁ NOS CEUS, ESTARAIS COM AS PORTAS ABERTAS CASAS DOS BEM AVENTURADOS
"PARA O MAL VENCER, SÓ É PRECISO QUE OS BONS NÃO FAÇAM NADA"
ANTONIO CARLOS LARANJEIRA MIRANDA
Este Blog destina-se a pessoas interessadas no estudo e na prática da verdade do evangelho de Jesus, sem alienação e temor.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Sentimentos e Doenças
Por sermos espíritos em processo evolutivo, ainda somos portadores de alguns sentimentos, emoções e comportamentos que nos causam vários problemas e afetam a nossa saúde física. Podemos citar como exemplo: egoísmo, orgulho, vaidade, soberba, arrogância, prepotência, medo, cólera, ciúme, mágoa, ressentimento, revide, ódio, inveja, cobiça, culpa, remorso, melindre, ansiedade exagerada, raiva, tristeza, desconfiança, desprezo, queixas, maledicência, angústia, manipulações, mentira, insatisfação, irritabilidade, desânimo, apatia, impaciência, crítica destrutiva, indiferença, agressividade, auto-compaixão, lamentações, amargura, melancolia e calúnias.
A nossa mente comanda todas as funções, todos os órgãos, todos os sistemas, todas as células, todas as reações bioquímicas, estabelecendo o necessário equilíbrio e consequentemente a nossa saúde. Quando os sentimentos e emoções negativas se estabelecem em nossa mente, criamos alterações no comando dos órgãos, na administração dos sistemas, na função das células, no equilíbrio das reações bioquímicas e na harmonia da saúde. O mecanismo é inconsciente, porque nós não desejamos criar doenças. Ninguém deseja sofrer, mas o organismo sujeito às emoções citadas acima se altera e surgem: úlcera, gastrite, colite, enxaqueca, dores musculares, fibromialgia, falta de ar, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, angina, infarto, doenças autoimunes, alergia, urticária, eczema, rinite alérgica, bronquite alérgica, psoríase, labirintite, vitiligo, síndrome do cólon irritável, insônia e tantas outras doenças psicossomáticas.
Quando estamos tensos, ansiosos, agitados, estressados, lançamos na circulação grande quantidade de adrenalina, noradrenalina, cortisol, dopamina, acetilcolina que alteram o equilíbrio entre o sistema nervoso autônomo simpático e o parassimpático, que são encarregados de manter os órgãos em perfeita harmonia. Os problemas do dia a dia nos deixam constantemente nestes estados, fazendo com que os mecanismos de autocontrole se percam em suas funções, determinando as alterações e doenças. O cortisol é produzido em grande quantidade pela manhã, para que fiquemos despertos. Se passarmos o dia todo tensos, estressados, produziremos grandes quantidades de cortisol e à noite, ao deitarmos para dormir, teremos insônia, causada pelo acúmulo de cortisol. A adrenalina lançada na circulação produz alterações graves no sistema circulatório, contraindo as artérias de todo o corpo, gerando a hipertensão arterial, a angina e o infarto. Além da contração das artérias, a adrenalina ocasiona taquicardia e arritmia cardíaca. No sistema digestivo, as descargas de adrenalina determinam alterações no processo digestivo, gastrite, úlcera, colite, alterações do ritmo intestinal.
O sistema nervoso autônomo simpático, em geral estimula a função dos órgãos enquanto o parassimpático, em geral retarda a função. Os dois sistemas devem funcionar em harmonia, mas quando nos estressamos ou ficamos alterados e apresentamos sentimentos e emoções negativas, citadas acima, causamos desequilíbrio entre o simpático e o parassimpático, determinando disfunções e doenças.
Por excesso de tensões, ansiedade, problemas e estresse, pode se estabelecer também a anorexia, que é falta total de apetite, que pode levar a desnutrição e desencarne prematuro. Mas o que ocorre com maior frequência é a gula, o exagero na alimentação e apetite voraz, que resulta em obesidade, que consequentemente leva a outras doenças do excesso de peso, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes, artrose nas articulações dos tornozelos, joelhos, quadril e coluna lombar.
Para a prevenção das doenças psicossomáticas, podemos encontrar no Evangelho Segundo o Espiritismo, magníficas lições de saúde, porque os ensinamentos do Mestre Jesus exatamente nos levam à reflexão sobre os nossos sentimentos, emoções e comportamentos, convidando ao perdão, à aceitação, à generosidade, à humildade, à caridade, ao altruísmo, à fé, ao respeito e ao amor ao próximo. Vivenciando estas lições e as aplicando na prática diária, estaremos tomando consciência de nós mesmos, facilitando nossa transformação para melhor, possibilitando o alcance da paz, da serenidade e da saúde plena.
Jornal dos Espíritos
A nossa mente comanda todas as funções, todos os órgãos, todos os sistemas, todas as células, todas as reações bioquímicas, estabelecendo o necessário equilíbrio e consequentemente a nossa saúde. Quando os sentimentos e emoções negativas se estabelecem em nossa mente, criamos alterações no comando dos órgãos, na administração dos sistemas, na função das células, no equilíbrio das reações bioquímicas e na harmonia da saúde. O mecanismo é inconsciente, porque nós não desejamos criar doenças. Ninguém deseja sofrer, mas o organismo sujeito às emoções citadas acima se altera e surgem: úlcera, gastrite, colite, enxaqueca, dores musculares, fibromialgia, falta de ar, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, angina, infarto, doenças autoimunes, alergia, urticária, eczema, rinite alérgica, bronquite alérgica, psoríase, labirintite, vitiligo, síndrome do cólon irritável, insônia e tantas outras doenças psicossomáticas.
Quando estamos tensos, ansiosos, agitados, estressados, lançamos na circulação grande quantidade de adrenalina, noradrenalina, cortisol, dopamina, acetilcolina que alteram o equilíbrio entre o sistema nervoso autônomo simpático e o parassimpático, que são encarregados de manter os órgãos em perfeita harmonia. Os problemas do dia a dia nos deixam constantemente nestes estados, fazendo com que os mecanismos de autocontrole se percam em suas funções, determinando as alterações e doenças. O cortisol é produzido em grande quantidade pela manhã, para que fiquemos despertos. Se passarmos o dia todo tensos, estressados, produziremos grandes quantidades de cortisol e à noite, ao deitarmos para dormir, teremos insônia, causada pelo acúmulo de cortisol. A adrenalina lançada na circulação produz alterações graves no sistema circulatório, contraindo as artérias de todo o corpo, gerando a hipertensão arterial, a angina e o infarto. Além da contração das artérias, a adrenalina ocasiona taquicardia e arritmia cardíaca. No sistema digestivo, as descargas de adrenalina determinam alterações no processo digestivo, gastrite, úlcera, colite, alterações do ritmo intestinal.
O sistema nervoso autônomo simpático, em geral estimula a função dos órgãos enquanto o parassimpático, em geral retarda a função. Os dois sistemas devem funcionar em harmonia, mas quando nos estressamos ou ficamos alterados e apresentamos sentimentos e emoções negativas, citadas acima, causamos desequilíbrio entre o simpático e o parassimpático, determinando disfunções e doenças.
Por excesso de tensões, ansiedade, problemas e estresse, pode se estabelecer também a anorexia, que é falta total de apetite, que pode levar a desnutrição e desencarne prematuro. Mas o que ocorre com maior frequência é a gula, o exagero na alimentação e apetite voraz, que resulta em obesidade, que consequentemente leva a outras doenças do excesso de peso, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes, artrose nas articulações dos tornozelos, joelhos, quadril e coluna lombar.
Para a prevenção das doenças psicossomáticas, podemos encontrar no Evangelho Segundo o Espiritismo, magníficas lições de saúde, porque os ensinamentos do Mestre Jesus exatamente nos levam à reflexão sobre os nossos sentimentos, emoções e comportamentos, convidando ao perdão, à aceitação, à generosidade, à humildade, à caridade, ao altruísmo, à fé, ao respeito e ao amor ao próximo. Vivenciando estas lições e as aplicando na prática diária, estaremos tomando consciência de nós mesmos, facilitando nossa transformação para melhor, possibilitando o alcance da paz, da serenidade e da saúde plena.
Jornal dos Espíritos
domingo, 16 de janeiro de 2011
Olhai Pelos Necessitados
Queridos Irmãos!
Nossos Irmãos que moram nas áreas Ribeirinhas e de desabamentos, estão passando por um resgate doloroso, e nesse momento de dor e aflição, devemos formar uma corrente de amor junto ao Pai celestial para que abrande o sofrimento daqueles que estão passando por todo este momento de dor.
Fora da Caridade não há Salvação, o pensamento de equilíbrio nas nossas orações é uma forma de caridade para com os mais necessitados.
Irmãos, a quem amamos, estamos junto de vós, estas palavras do espírito de verdade vem dizer que ninguém está desamparado, mas é preciso que aqueles que estão em situações melhores, se desdobrem em ajudar, seja na forma material, ou na forma espiritual.
Ficarmos de braços cruzados vendo nossos irmãos passarem por momentos de aflição, isto se chama omissão e entramos em uma lei de causa e efeito, onde quando precisar-mos de apoio, dizemos: ninguém me ouve, Deus não me atende, mas lembre-se: "a cada um desses pequenininhos que ajudares, é a mim que fazem". Portanto se negarmos a Nossos irmãos estamos negando a Deus.
Imaginemos o quanto é doloroso perder um ente querido, mesmo sabendo que esta vida é apenas uma das nossas muitas moradas.Pessoas perderam sua referência,seus lares,familiares,tudo adquirido com o sacrifício de toda uma vida,para ser destruído em fração de segundos,deixando tantas lembranças para trás.E é pensando em todo esse sofrimento que devemos unir nossas forças para por em prática os ensinamentos do nosso Pai de amor.
Lembrem-se que em algum lugar sempre existe alguém que está precisando de você!
Muita paz!!!!!
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
Nossos Irmãos que moram nas áreas Ribeirinhas e de desabamentos, estão passando por um resgate doloroso, e nesse momento de dor e aflição, devemos formar uma corrente de amor junto ao Pai celestial para que abrande o sofrimento daqueles que estão passando por todo este momento de dor.
Fora da Caridade não há Salvação, o pensamento de equilíbrio nas nossas orações é uma forma de caridade para com os mais necessitados.
Irmãos, a quem amamos, estamos junto de vós, estas palavras do espírito de verdade vem dizer que ninguém está desamparado, mas é preciso que aqueles que estão em situações melhores, se desdobrem em ajudar, seja na forma material, ou na forma espiritual.
Ficarmos de braços cruzados vendo nossos irmãos passarem por momentos de aflição, isto se chama omissão e entramos em uma lei de causa e efeito, onde quando precisar-mos de apoio, dizemos: ninguém me ouve, Deus não me atende, mas lembre-se: "a cada um desses pequenininhos que ajudares, é a mim que fazem". Portanto se negarmos a Nossos irmãos estamos negando a Deus.
Imaginemos o quanto é doloroso perder um ente querido, mesmo sabendo que esta vida é apenas uma das nossas muitas moradas.Pessoas perderam sua referência,seus lares,familiares,tudo adquirido com o sacrifício de toda uma vida,para ser destruído em fração de segundos,deixando tantas lembranças para trás.E é pensando em todo esse sofrimento que devemos unir nossas forças para por em prática os ensinamentos do nosso Pai de amor.
Lembrem-se que em algum lugar sempre existe alguém que está precisando de você!
Muita paz!!!!!
Antonio Carlos Laranjeira Miranda
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
ESPIRITISMO: ANTÍDOTO PARA A VIOLÊNCIA
A violência é a imagem de marca do nosso século. Espraia-se em todos os níveis da sociedade, manifestando-se em diferentes intensidades. O homem, violento, esqueceu o Norte da divindade e procura na violência uma saída para a procura da sua felicidade. Um paradoxo, que o espiritismo vem ajudar a resolver.
A cena não podia ser mais comovente, com a jovem mãe a falar do seu pequeno filho, projectando junto de uma amiga sua, o futuro do pequerrucho que brincava nos baloiços com outros pequenotes. Dizia ela que gostava muito que o filhote fosse médico pois era uma profissão que lhe garantiria o sustento. Não pudemos deixar de sorrir, pois os pais são assim mesmo, procurando sempre aquilo que eles acham ser o melhor para os seus filhos. Olhei para o lado e lá estava o pequeno João na gritaria com outro pequenote. A páginas tantas, porque o Rui entendesse que não lhe devia dar o baloiço, o pequeno João deu-lhe um forte murro, projectando-o para fora do baloiço, com os inevitáveis choros e consequente companhia dos pais até então com um olhar protector à distância. Pensei que a mãe ralharia com ele pela atitude menos digna, mas não. Com um carinho, uma meiguice e tentando disfarçar uma pequena censura, lá terminou aquela cena típica entre miúdos... e adultos!
Fiquei a pensar como será o pequeno João quando for médico, já que cresceu num ambiente violento, onde pôde dar vazão à sua violência e sem que alguém o educasse convenientemente.
Quem estuda o espiritismo vê-se melhor apetrechado para a vida em sociedade, neste tempos atribulados, encontrando conceitos lógicos e racionais para o entendimento da vida numa visão holística da mesma.
Ligamos a televisão e ela entra-nos pela porta dentro, seja pelos noticiários pelos documentários seja pelos filmes. No quotidiano reagimos violentamente, muitas vezes, perante os reveses da vida ou perante as contrariedades. Condenamos a violência alheia, seja particular, seja entre estados, mas no nosso dia-a-dia, ao invés de agirmos de forma pacífica, civilizada e fraterna, somos como que autómatos, reagindo sempre de acordo com o que motivou a nossa reacção. Somos autómatos sem nos apercebermos.
A violência é uma das maiores chagas sociais, que se vai acumulando dentro de nós na medida em que nos afastamos da divindade. O homem perdeu o Norte de Deus, esqueceu a sua moralização, automatizou-se e hoje vê-se prisioneiro de um conjunto de normas sociais (anti-sociais) que o empurram para atitudes cada vez mais egoístas e violentas.
Desde há dois mil anos que Jesus de Nazaré trouxe à humanidade um código de conduta que traria ao homem a felicidade. Esse código de conduta, esses ensinamentos ético-morais que Jesus deixou na Terra, são a garantia da paz, da felicidade, do bem-estar interior. Mais uma vez o homem perdeu-se no meio das suas lutas, do egoísmo, do orgulho, da violência, ignorou tais códigos e hoje confronta-se consigo próprio numa mistura explosiva de intranquilidade interior. Esse homem velho, que carrega dentro de si ao longo das várias reencarnações, experiências violentas, vê-se hoje a braços com uma dualidade muito grande: os hábitos enraizados no passado, nas vidas anteriores, onde semeou essa violência, colhendo-a hoje na sua vida, já que somos o somatório das nossas vidas anteriores (“A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória”. Jesus de Nazaré), e o desejo actual de ser diferente, de romper com o passado, de sair desse estado de alma atormentador que é a violência interior.
O espiritismo ou doutrina espírita, não sendo mais uma religião nem mais uma seita, apresenta-se como uma ciência filosófica de consequências morais. Mostrando-nos a imortalidade da alma, através dos contactos com a espiritualidade, por intermédio dos médiuns (seres com capacidade de percepcionar o mundo extra-físico), o espiritismo mostra-nos também que existe uma lógica para a vida e que cada um colhe dela aquilo que semeou outrora, dentro da lei de causa e efeito, onde cada atitude nossa, positiva ou negativa, irá repercutir-se obrigatoriamente em nós, trazendo-nos paz ou intranquilidade interior. Nesse interim, quem estuda o espiritismo vê-se melhor apetrechado para a vida em sociedade, nestes tempos atribulados, encontrando conceitos lógicos e racionais para o entendimento da vida numa visão holística da mesma.
O espiritismo é um dos grandes antídotos para a violência... Aquele que conhece o espiritismo sabe que terá de se modificar interiormente, se quiser ser mais feliz.
Assim sendo, o espiritismo é um dos grandes antídotos para a violência, na medida em que quem o conhece jamais se poderá eximir das suas responsabilidades sociais, sabendo que o seu futuro será uma decorrência do presente. Aquele que conhece o espiritismo sabe que terá de se modificar interiormente, se quiser ser mais feliz.
O espiritismo, na sua componente ético-moral nada vem acrescentar aos ensinamentos de Jesus mas vem aclarar o raciocínio em volta deles, explicando-os com mais lógica e racionalidade dentro dos horizontes da reencarnação que cada vez mais vai sendo uma realidade nos laboratórios de pesquisas em torno da personalidade humana.
Esperamos que outras crianças tenham mais sorte que o João, que os seus pais os levem às reuniões dos grupos de crianças e grupos de jovens, nas associações espíritas, onde eles possam adquirir uma formação ético-moral sólida que os apetreche melhor a lidarem com a violência social vigente, num processo de responsabilização pessoal e social.
A cena não podia ser mais comovente, com a jovem mãe a falar do seu pequeno filho, projectando junto de uma amiga sua, o futuro do pequerrucho que brincava nos baloiços com outros pequenotes. Dizia ela que gostava muito que o filhote fosse médico pois era uma profissão que lhe garantiria o sustento. Não pudemos deixar de sorrir, pois os pais são assim mesmo, procurando sempre aquilo que eles acham ser o melhor para os seus filhos. Olhei para o lado e lá estava o pequeno João na gritaria com outro pequenote. A páginas tantas, porque o Rui entendesse que não lhe devia dar o baloiço, o pequeno João deu-lhe um forte murro, projectando-o para fora do baloiço, com os inevitáveis choros e consequente companhia dos pais até então com um olhar protector à distância. Pensei que a mãe ralharia com ele pela atitude menos digna, mas não. Com um carinho, uma meiguice e tentando disfarçar uma pequena censura, lá terminou aquela cena típica entre miúdos... e adultos!
Fiquei a pensar como será o pequeno João quando for médico, já que cresceu num ambiente violento, onde pôde dar vazão à sua violência e sem que alguém o educasse convenientemente.
Quem estuda o espiritismo vê-se melhor apetrechado para a vida em sociedade, neste tempos atribulados, encontrando conceitos lógicos e racionais para o entendimento da vida numa visão holística da mesma.
Ligamos a televisão e ela entra-nos pela porta dentro, seja pelos noticiários pelos documentários seja pelos filmes. No quotidiano reagimos violentamente, muitas vezes, perante os reveses da vida ou perante as contrariedades. Condenamos a violência alheia, seja particular, seja entre estados, mas no nosso dia-a-dia, ao invés de agirmos de forma pacífica, civilizada e fraterna, somos como que autómatos, reagindo sempre de acordo com o que motivou a nossa reacção. Somos autómatos sem nos apercebermos.
A violência é uma das maiores chagas sociais, que se vai acumulando dentro de nós na medida em que nos afastamos da divindade. O homem perdeu o Norte de Deus, esqueceu a sua moralização, automatizou-se e hoje vê-se prisioneiro de um conjunto de normas sociais (anti-sociais) que o empurram para atitudes cada vez mais egoístas e violentas.
Desde há dois mil anos que Jesus de Nazaré trouxe à humanidade um código de conduta que traria ao homem a felicidade. Esse código de conduta, esses ensinamentos ético-morais que Jesus deixou na Terra, são a garantia da paz, da felicidade, do bem-estar interior. Mais uma vez o homem perdeu-se no meio das suas lutas, do egoísmo, do orgulho, da violência, ignorou tais códigos e hoje confronta-se consigo próprio numa mistura explosiva de intranquilidade interior. Esse homem velho, que carrega dentro de si ao longo das várias reencarnações, experiências violentas, vê-se hoje a braços com uma dualidade muito grande: os hábitos enraizados no passado, nas vidas anteriores, onde semeou essa violência, colhendo-a hoje na sua vida, já que somos o somatório das nossas vidas anteriores (“A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória”. Jesus de Nazaré), e o desejo actual de ser diferente, de romper com o passado, de sair desse estado de alma atormentador que é a violência interior.
O espiritismo ou doutrina espírita, não sendo mais uma religião nem mais uma seita, apresenta-se como uma ciência filosófica de consequências morais. Mostrando-nos a imortalidade da alma, através dos contactos com a espiritualidade, por intermédio dos médiuns (seres com capacidade de percepcionar o mundo extra-físico), o espiritismo mostra-nos também que existe uma lógica para a vida e que cada um colhe dela aquilo que semeou outrora, dentro da lei de causa e efeito, onde cada atitude nossa, positiva ou negativa, irá repercutir-se obrigatoriamente em nós, trazendo-nos paz ou intranquilidade interior. Nesse interim, quem estuda o espiritismo vê-se melhor apetrechado para a vida em sociedade, nestes tempos atribulados, encontrando conceitos lógicos e racionais para o entendimento da vida numa visão holística da mesma.
O espiritismo é um dos grandes antídotos para a violência... Aquele que conhece o espiritismo sabe que terá de se modificar interiormente, se quiser ser mais feliz.
Assim sendo, o espiritismo é um dos grandes antídotos para a violência, na medida em que quem o conhece jamais se poderá eximir das suas responsabilidades sociais, sabendo que o seu futuro será uma decorrência do presente. Aquele que conhece o espiritismo sabe que terá de se modificar interiormente, se quiser ser mais feliz.
O espiritismo, na sua componente ético-moral nada vem acrescentar aos ensinamentos de Jesus mas vem aclarar o raciocínio em volta deles, explicando-os com mais lógica e racionalidade dentro dos horizontes da reencarnação que cada vez mais vai sendo uma realidade nos laboratórios de pesquisas em torno da personalidade humana.
Esperamos que outras crianças tenham mais sorte que o João, que os seus pais os levem às reuniões dos grupos de crianças e grupos de jovens, nas associações espíritas, onde eles possam adquirir uma formação ético-moral sólida que os apetreche melhor a lidarem com a violência social vigente, num processo de responsabilização pessoal e social.
Fazer a Diferença
Um velho passeava na praia e viu um menino que apanhava estrelas-do-mar e as atirava suavemente de volta à água.
O velho perguntou ao menino: - O que é que estás a fazer? Ao que o miúdo respondeu: - O sol está a subir e a maré a descer. Se eu não devolver estas estrelas ao mar elas irão morrer. No seu ar de pessoa madura o idoso respondeu: - Mas, meu jovem - há quilómetros de praia cobertos de estrelas-do-mar. Que diferença faz atirares uma ou outra ao mar?
O menino curvou-se, pegou mais uma estrela e atirou-a, carinhosamente, de volta ao oceano, e disse: - FIZ A DIFERENÇA PARA ESTA ESTRELA!
Este pequeno e inocente texto que retirámos de um e-mail recebido via Internet faz-nos meditar acerca das nossas responsabilidades na sociedade, nomeadamente aqueles que se dizem espiritualistas, onde se incluem os cristãos em geral e os espíritas em particular. Relembramos o líder indiano Gandhi, que se afirmava estupefacto perante a grandiosidade da ideia cristã e que ficava boquiaberto pelo facto dos seus seguidores não a colocarem em prática. Afirmava ele que se um terço dos cristãos colocasse em prática as suas ideias o mundo estaria completamente diferente.
Geralmente deleitamo-nos com as ideias, mas quando chega o momento de as colocarmos em prática falhamos, de tal modo estamos imersos no egoísmo, no orgulho, dos quais fazemos questão de não sairmos. É uma repetição continuada, dia após dia.
Mergulhados no materialismo anestesiante, que não nos permite ver mais além do que a nós próprios, vivemos na matéria, com a matéria, da matéria e para a matéria, esquecendo que somos seres imortais com responsabilidades intransferíveis no concerto da vida.
Assim sendo, cumpre-nos viver uma espiritualidade sadia, que nos faça despertar para novos valores para além dos valores efémeros que acumulamos em contas bancárias. Assim procedendo seremos o «sal do mundo», demonstrando com o exemplo que é possível mudar a sociedade, começando por nos mudarmos a nós próprios em primeiro lugar.
Fazer a diferença é o caminho que nos cumpre percorrer, mesmo que tal proceder pareça irrisório e sem impacto. Tal análise pessimista deriva do facto de não termos uma visão de conjunto a longo prazo.
Estudar a doutrina espírita (ou espiritismo) abre sem dúvida os horizontes existenciais, explicando ao homem quem ele é, de onde vem, para onde vai, o porquê das dissemelhanças de oportunidades, de características.
Estimular os laços de fraternidade entre todos, distribuir amizade sincera e desinteressada, interessarmo-nos uns pelos outros sem outro objectivo que não seja o do prazer de ser útil, são tarefas inevitáveis para quem quiser ser mais feliz dentro dos parâmetros vivenciais que Jesus de Nazaré deixou há cerca de 2000 anos.
Está na hora de investirmos numa estratégia diferente, na estratégia da paz interior, da paz social, uma vez falida a estratégia do egoísmo, do orgulho que só tem trazido sofrimento à humanidade e que teimamos em colocar em prática há mais de 2000 anos.
Mais importante do que acertar, conseguir de imediato, é tentarmos a mudança de atitude.
Está na hora de fazer... a diferença.
O velho perguntou ao menino: - O que é que estás a fazer? Ao que o miúdo respondeu: - O sol está a subir e a maré a descer. Se eu não devolver estas estrelas ao mar elas irão morrer. No seu ar de pessoa madura o idoso respondeu: - Mas, meu jovem - há quilómetros de praia cobertos de estrelas-do-mar. Que diferença faz atirares uma ou outra ao mar?
O menino curvou-se, pegou mais uma estrela e atirou-a, carinhosamente, de volta ao oceano, e disse: - FIZ A DIFERENÇA PARA ESTA ESTRELA!
Este pequeno e inocente texto que retirámos de um e-mail recebido via Internet faz-nos meditar acerca das nossas responsabilidades na sociedade, nomeadamente aqueles que se dizem espiritualistas, onde se incluem os cristãos em geral e os espíritas em particular. Relembramos o líder indiano Gandhi, que se afirmava estupefacto perante a grandiosidade da ideia cristã e que ficava boquiaberto pelo facto dos seus seguidores não a colocarem em prática. Afirmava ele que se um terço dos cristãos colocasse em prática as suas ideias o mundo estaria completamente diferente.
Geralmente deleitamo-nos com as ideias, mas quando chega o momento de as colocarmos em prática falhamos, de tal modo estamos imersos no egoísmo, no orgulho, dos quais fazemos questão de não sairmos. É uma repetição continuada, dia após dia.
Mergulhados no materialismo anestesiante, que não nos permite ver mais além do que a nós próprios, vivemos na matéria, com a matéria, da matéria e para a matéria, esquecendo que somos seres imortais com responsabilidades intransferíveis no concerto da vida.
Assim sendo, cumpre-nos viver uma espiritualidade sadia, que nos faça despertar para novos valores para além dos valores efémeros que acumulamos em contas bancárias. Assim procedendo seremos o «sal do mundo», demonstrando com o exemplo que é possível mudar a sociedade, começando por nos mudarmos a nós próprios em primeiro lugar.
Fazer a diferença é o caminho que nos cumpre percorrer, mesmo que tal proceder pareça irrisório e sem impacto. Tal análise pessimista deriva do facto de não termos uma visão de conjunto a longo prazo.
Estudar a doutrina espírita (ou espiritismo) abre sem dúvida os horizontes existenciais, explicando ao homem quem ele é, de onde vem, para onde vai, o porquê das dissemelhanças de oportunidades, de características.
Estimular os laços de fraternidade entre todos, distribuir amizade sincera e desinteressada, interessarmo-nos uns pelos outros sem outro objectivo que não seja o do prazer de ser útil, são tarefas inevitáveis para quem quiser ser mais feliz dentro dos parâmetros vivenciais que Jesus de Nazaré deixou há cerca de 2000 anos.
Está na hora de investirmos numa estratégia diferente, na estratégia da paz interior, da paz social, uma vez falida a estratégia do egoísmo, do orgulho que só tem trazido sofrimento à humanidade e que teimamos em colocar em prática há mais de 2000 anos.
Mais importante do que acertar, conseguir de imediato, é tentarmos a mudança de atitude.
Está na hora de fazer... a diferença.
Cientistas Encontram a Alma
Carlos de Brito Imbassahy
Foi nos idos anos de 44/45, meses antes de terminar a II Grande Guerra que se teve notícia de que cientistas italianos, financiados pelos nazistas, estavam fazendo um estudo, à época, conhecido como bebê de proveta.
Do estrondoso noticiário veiculado naquela ocasião, o que se pôde deduzir é que eles haviam chegado à conclusão de que, referindo-se a mulheres sadias, essas só se apresentavam férteis se estivessem dotadas de um campo de energia atuante em seu ventre. Campo esse que acompanhava o feto ao nascer.
Isso justificava o motivo pelo qual algumas senhoras tivessem apenas um ou dois filhos e não mais engravidassem, embora acompanhados do mesmo parceiro, sem resguardos nem preocupações específicas para evitar a gravidez.
Na época, a Física dava início a um profundo estudo sobre campos de energia e estava em voga suas pesquisa, por interesses bélicos, até.
Desenvolvendo suas pesquisas, os italianos conseguiram descobrir que, se mudassem a freqüência do campo térmico, conseguiriam chocar ovos de galinhas recém-postos em pouco mais de 48 horas, sem necessidade dos 21 dias tradicionais.
Assim, tudo indica que eles idealizaram a possibilidade de criar, em torno de uma proveta, um campo semelhante ao detectado no ventre materno e, desse modo, inserindo um óvulo e os genes masculinos, obteriam um bebê fabricado na proveta, como se aquele campo artificial pudesse dispor das condições de vida espiritual para animar um ser humano.
É claro que, sendo eles materialistas, achavam que qualquer campo artificial, igual ao que a futura mãe possuía, fosse capaz de gerar o feto.
Logo em seguida, a guerra terminou. Livre do jugo nazista e independente dele, a Itália voltou a ser um país como dantes. Aproveitou-se disso o Papa Eugênio Pacelli (Pio XII) para proibir tais pesquisas, sob a premissa de que feriam as leis da Criação, ou coisa que o valha.
E ninguém mais soube a que conclusões chegaram os experimentadores.
Passam-se os tempos. Trinta anos após, os suecos conseguem armar um espectrógrafo, aparelho comum em nossas CTI e UTI, capaz de detectar a presença de um campo energético no paciente moribundo, campo esse que abandonava o corpo do mesmo no ato do trespasse. Deram-lhe o nome de alma. Ou melhor, atribuíram ao referido campo a concepção que se tinha de alma.
Acoplaram um dinamômetro à aparelhagem e conseguiram medir, por diferença de peso, que a pessoa viva, no ato da morte, ao perder esse campo, também perdia o equivalente a 22g de ação de energia. Esta experiência é conhecida como a pesagem da alma.
Concluíram, assim, que a dita alma é que dava condição de vida ao organismo, dotando seu corpo somático de personalidade e que, sem ela, tal corpo vira cadáver, apesar de suas células continuarem vivas. Logo, não seriam essas células orgânicas as responsáveis pelo princípio vital daquele organismo. Muito ao contrário, elas perdiam sua vitalidade, gradativamente, com o afastamento do aludido campo dito alma.
Dando prosseguimento aos estudos suecos, Harold Saxton Burr conseguiu aperfeiçoar o espectrógrafo de suas pesquisas a ponto de obter resultados específicos a esse campo, dito alma, e que ele intitulou de life's field (campo de vida). Aliás, nome este dado ao seu livro sobre o tema.
O que poderíamos nós deduzir disso tudo?
Primeiramente, à luz dos estudos de Kardec, concluiríamos que o campo detectado pelos italianos, atuando no ventre materno, provavelmente correspondesse ao perispírito do ser encarnante ou esperando oportunidade para se encarnar.
Justifica-se tal hipótese porque ele acompanha o feto e não mais continua ativo no ventre materno.
Posteriormente, os suecos detectam esse campo, provavelmente o mesmo, já que da pesquisa italiana nada restou. Ele dota o organismo humano de vida e de personalidade, portanto, representa, sem dúvida, a alma ou parte do espírito encarnado do indivíduo, pois, ao se afastar do corpo, abandonando-o, dita-lhe a morte (ou desencarnação).
As mesmas células orgânicas de que dispunha o organismo humano continuam vivas, porém, perdem sua principal característica, definhando e transformando o corpo em cadáver, esvaindo-se assim, o princípio vital.
Pode-se, portanto, concluir que o primeiro passo científico para a comprovação da existência da alma foi dado e que nada, até então, contraria a tese espírita reencarnatória.
Foi nos idos anos de 44/45, meses antes de terminar a II Grande Guerra que se teve notícia de que cientistas italianos, financiados pelos nazistas, estavam fazendo um estudo, à época, conhecido como bebê de proveta.
Do estrondoso noticiário veiculado naquela ocasião, o que se pôde deduzir é que eles haviam chegado à conclusão de que, referindo-se a mulheres sadias, essas só se apresentavam férteis se estivessem dotadas de um campo de energia atuante em seu ventre. Campo esse que acompanhava o feto ao nascer.
Isso justificava o motivo pelo qual algumas senhoras tivessem apenas um ou dois filhos e não mais engravidassem, embora acompanhados do mesmo parceiro, sem resguardos nem preocupações específicas para evitar a gravidez.
Na época, a Física dava início a um profundo estudo sobre campos de energia e estava em voga suas pesquisa, por interesses bélicos, até.
Desenvolvendo suas pesquisas, os italianos conseguiram descobrir que, se mudassem a freqüência do campo térmico, conseguiriam chocar ovos de galinhas recém-postos em pouco mais de 48 horas, sem necessidade dos 21 dias tradicionais.
Assim, tudo indica que eles idealizaram a possibilidade de criar, em torno de uma proveta, um campo semelhante ao detectado no ventre materno e, desse modo, inserindo um óvulo e os genes masculinos, obteriam um bebê fabricado na proveta, como se aquele campo artificial pudesse dispor das condições de vida espiritual para animar um ser humano.
É claro que, sendo eles materialistas, achavam que qualquer campo artificial, igual ao que a futura mãe possuía, fosse capaz de gerar o feto.
Logo em seguida, a guerra terminou. Livre do jugo nazista e independente dele, a Itália voltou a ser um país como dantes. Aproveitou-se disso o Papa Eugênio Pacelli (Pio XII) para proibir tais pesquisas, sob a premissa de que feriam as leis da Criação, ou coisa que o valha.
E ninguém mais soube a que conclusões chegaram os experimentadores.
Passam-se os tempos. Trinta anos após, os suecos conseguem armar um espectrógrafo, aparelho comum em nossas CTI e UTI, capaz de detectar a presença de um campo energético no paciente moribundo, campo esse que abandonava o corpo do mesmo no ato do trespasse. Deram-lhe o nome de alma. Ou melhor, atribuíram ao referido campo a concepção que se tinha de alma.
Acoplaram um dinamômetro à aparelhagem e conseguiram medir, por diferença de peso, que a pessoa viva, no ato da morte, ao perder esse campo, também perdia o equivalente a 22g de ação de energia. Esta experiência é conhecida como a pesagem da alma.
Concluíram, assim, que a dita alma é que dava condição de vida ao organismo, dotando seu corpo somático de personalidade e que, sem ela, tal corpo vira cadáver, apesar de suas células continuarem vivas. Logo, não seriam essas células orgânicas as responsáveis pelo princípio vital daquele organismo. Muito ao contrário, elas perdiam sua vitalidade, gradativamente, com o afastamento do aludido campo dito alma.
Dando prosseguimento aos estudos suecos, Harold Saxton Burr conseguiu aperfeiçoar o espectrógrafo de suas pesquisas a ponto de obter resultados específicos a esse campo, dito alma, e que ele intitulou de life's field (campo de vida). Aliás, nome este dado ao seu livro sobre o tema.
O que poderíamos nós deduzir disso tudo?
Primeiramente, à luz dos estudos de Kardec, concluiríamos que o campo detectado pelos italianos, atuando no ventre materno, provavelmente correspondesse ao perispírito do ser encarnante ou esperando oportunidade para se encarnar.
Justifica-se tal hipótese porque ele acompanha o feto e não mais continua ativo no ventre materno.
Posteriormente, os suecos detectam esse campo, provavelmente o mesmo, já que da pesquisa italiana nada restou. Ele dota o organismo humano de vida e de personalidade, portanto, representa, sem dúvida, a alma ou parte do espírito encarnado do indivíduo, pois, ao se afastar do corpo, abandonando-o, dita-lhe a morte (ou desencarnação).
As mesmas células orgânicas de que dispunha o organismo humano continuam vivas, porém, perdem sua principal característica, definhando e transformando o corpo em cadáver, esvaindo-se assim, o princípio vital.
Pode-se, portanto, concluir que o primeiro passo científico para a comprovação da existência da alma foi dado e que nada, até então, contraria a tese espírita reencarnatória.
Coisa de Gênio, Coisa de Outras Vidas
Carlos Pereira
Gregory Robert Smith é um norte-americano de 13 anos de idade e poderia ser um pré-adolescente comum se já não estivesse prestes a cursar um doutorado em Matemática em Oxford. Sim, doutorado. Aliás, a precocidade dele surpreende. Aos 14 meses resolvia problemas simples da sua matéria preferida, quando aos 10 anos começava a graduação pela Randolph-Macon College, em Washington. Greg chega a cobrar 10 mil dólares por palestra e teve seu nome indicado pela segunda vez ao Prêmio Nobel da Paz pela sua defesa de crianças pobres no mundo. Um talento precoce conhecido, entre outros, foi o do compositor Mozart. Ele compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 anos.
Os casos de crianças superdotadas sempre chamaram a atenção. A ciência não possui uma explicação convincente sobre o assunto, alega, apenas, se tratar de uma predisposição genética associada a rápida reação a estímulos externos. Precocidade, porém, não seria mais sinônimo de genialidade. O gênio seria aquele que conseguiria agregar valor, trazer algo de novo a humanidade e não simplesmente ser alguém com uma capacidade acelerada de produção comparada à média geral. Os gênios representariam 0,1% da população mundial, segundo estatísticas otimistas.
O debate sobre o que é realmente a inteligência nunca foi tão promissor como atualmente. Muitas teorias têm ampliado o conceito de inteligência, fugindo ao esquema ultrapassado de medição dela pelo Quociente Intelectual, o Q.I. mediante aplicação do Teste de Binet. Gênios como Greg teriam Q.I. entre 160 a 180, mas o que esse número responderia sobre a origem desta “anormalidade”? Para demonstrar a multivariedade de expressão intelectual, Howard Gardner, professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas que permite compreender a manifestação da inteligência humana pelas capacidades verbal-lingüística; lógico-matemática; visual espacial; rítmica musical; corporal sinestésica; interpessoal; intrapessoal e naturalista dos indivíduos. Outros teóricos, entre eles, Daniel Goleman, advertiram que a inteligência teria também um caráter emocional, demonstrado pelo desenvolvimento de competências como autoconhecimento, autogestão, conhecimento do outro e habilidades sociais. Outro professor da Universidade de Harvard, Robert Coles, salientou a existência do que chamou de Inteligência Moral, isto é, a capacidade de refletir sobre o certo e o errado.
O que todas estas teorias não levaram em consideração é a possibilidade da inteligência ser atributo ou conquista do próprio Ser como resultado acumulativo de seus conhecimentos e vivências de existências anteriores, admitindo-se a reencarnação como fato. As idéias inatas que possui são lembranças espontâneas do seu patrimônio particular, em diferentes esferas de expressão, alguns em estado mais latente como nas chamadas crianças-prodígio. Ficaria bem mais fácil compreender toda essa complexidade da mente humana.Mais recentemente, o Doutor Richard Wolman, também de Harvard, incorporou às demais teorias em voga o conceito de Inteligência Espiritual, que seria a capacidade humana de fazer perguntas fundamentais sobre o significado da vida e de experimentar simultaneamente a conexão perfeita entre cada um de nós e o mundo em que vivemos. Não é exatamente o que define a Doutrina Espírita, mas já é um avanço no entendimento integral do indivíduo.
O atual estágio evolutivo dos seres viventes na Terra ainda não permite uma definição mais próxima do que seria afinal o Espírito, tanto que a resposta dada ao questionamento do organizador do Espiritismo, Allan Kardec, fora superficial, quando afirmou que “são os seres inteligentes da criação”, o que dá a entender que é a inteligência um fator preponderante de caracterização do Ser no processo evolutivo, tanto que possui um corpo mental na sua constituição total.
À inteligência, a que se associar a capacidade de utilizá-la para o bem de si próprio, da comunidade que participa e da humanidade. Este é o sinal que ainda estamos bastante lerdos. Quem dera que os novos gênios que chegam a Terra, muitos deles advindos de outras esferas planetárias, venham-nos a ensinar a conjugação perfeita entre precocidade intelectual com desenvolvimento do senso moral. Isso, certamente, seria coisa de gênio.
Gregory Robert Smith é um norte-americano de 13 anos de idade e poderia ser um pré-adolescente comum se já não estivesse prestes a cursar um doutorado em Matemática em Oxford. Sim, doutorado. Aliás, a precocidade dele surpreende. Aos 14 meses resolvia problemas simples da sua matéria preferida, quando aos 10 anos começava a graduação pela Randolph-Macon College, em Washington. Greg chega a cobrar 10 mil dólares por palestra e teve seu nome indicado pela segunda vez ao Prêmio Nobel da Paz pela sua defesa de crianças pobres no mundo. Um talento precoce conhecido, entre outros, foi o do compositor Mozart. Ele compôs minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14 anos.
Os casos de crianças superdotadas sempre chamaram a atenção. A ciência não possui uma explicação convincente sobre o assunto, alega, apenas, se tratar de uma predisposição genética associada a rápida reação a estímulos externos. Precocidade, porém, não seria mais sinônimo de genialidade. O gênio seria aquele que conseguiria agregar valor, trazer algo de novo a humanidade e não simplesmente ser alguém com uma capacidade acelerada de produção comparada à média geral. Os gênios representariam 0,1% da população mundial, segundo estatísticas otimistas.
O debate sobre o que é realmente a inteligência nunca foi tão promissor como atualmente. Muitas teorias têm ampliado o conceito de inteligência, fugindo ao esquema ultrapassado de medição dela pelo Quociente Intelectual, o Q.I. mediante aplicação do Teste de Binet. Gênios como Greg teriam Q.I. entre 160 a 180, mas o que esse número responderia sobre a origem desta “anormalidade”? Para demonstrar a multivariedade de expressão intelectual, Howard Gardner, professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas que permite compreender a manifestação da inteligência humana pelas capacidades verbal-lingüística; lógico-matemática; visual espacial; rítmica musical; corporal sinestésica; interpessoal; intrapessoal e naturalista dos indivíduos. Outros teóricos, entre eles, Daniel Goleman, advertiram que a inteligência teria também um caráter emocional, demonstrado pelo desenvolvimento de competências como autoconhecimento, autogestão, conhecimento do outro e habilidades sociais. Outro professor da Universidade de Harvard, Robert Coles, salientou a existência do que chamou de Inteligência Moral, isto é, a capacidade de refletir sobre o certo e o errado.
O que todas estas teorias não levaram em consideração é a possibilidade da inteligência ser atributo ou conquista do próprio Ser como resultado acumulativo de seus conhecimentos e vivências de existências anteriores, admitindo-se a reencarnação como fato. As idéias inatas que possui são lembranças espontâneas do seu patrimônio particular, em diferentes esferas de expressão, alguns em estado mais latente como nas chamadas crianças-prodígio. Ficaria bem mais fácil compreender toda essa complexidade da mente humana.Mais recentemente, o Doutor Richard Wolman, também de Harvard, incorporou às demais teorias em voga o conceito de Inteligência Espiritual, que seria a capacidade humana de fazer perguntas fundamentais sobre o significado da vida e de experimentar simultaneamente a conexão perfeita entre cada um de nós e o mundo em que vivemos. Não é exatamente o que define a Doutrina Espírita, mas já é um avanço no entendimento integral do indivíduo.
O atual estágio evolutivo dos seres viventes na Terra ainda não permite uma definição mais próxima do que seria afinal o Espírito, tanto que a resposta dada ao questionamento do organizador do Espiritismo, Allan Kardec, fora superficial, quando afirmou que “são os seres inteligentes da criação”, o que dá a entender que é a inteligência um fator preponderante de caracterização do Ser no processo evolutivo, tanto que possui um corpo mental na sua constituição total.
À inteligência, a que se associar a capacidade de utilizá-la para o bem de si próprio, da comunidade que participa e da humanidade. Este é o sinal que ainda estamos bastante lerdos. Quem dera que os novos gênios que chegam a Terra, muitos deles advindos de outras esferas planetárias, venham-nos a ensinar a conjugação perfeita entre precocidade intelectual com desenvolvimento do senso moral. Isso, certamente, seria coisa de gênio.
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