A aura humana é um campo resultante de emanações eletromagnéticas, que envolve todo o ser humano, encarnado ou desencarnado. Reflete a condição evolutiva do espírito, seu padrão psíquico, sua situação emocional e o estado físico do momento, no caso de encarnados. André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier denomina de fotosfera psíquica ou psicosfera e Leon Denis a define como fotosfera humana.
A aura tem sido descrita como uma projeção ovóide circundando o corpo, apresentando inúmeros aspectos cromáticos, em constante e dinâmica variação. André Luiz nos informa: "Articulando, ao redor de si mesma, as radiações e sinergias funcionais das agregações celulares do campo físico ou psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas, em cuja tessitura circulam as irradiações que lhe são peculiares". (Mecanismos da Mediunidade).
Esta denominação vem do latim e quer dizer brisa, sopro. É conhecida desde a antiguidade, passando a ser, graças ao próprio desenvolvimento cientifico, objeto de importantes estudos e pesquisas.
O método de constatação da aura mais famoso, foi desenvolvido por um casal russo, SEMYON DAVIDOVICH KIRLIAN e sua esposa VALENTINA KHISANFOVNA KIRLIAN em 1939, conhecido mais popularmente como fotos Kirlian. Carlos de Brito Imassahy no seu livro "QUEM PERGUNTA QUER SABER", assim descreve o processo e a máquina: -"É uma câmara fotográfica disposta de tal sorte que seu foco incida sobre uma placa de indução elétrica e sobre a qual coloca-se o dedo para a foto (ou outra parte do corpo adaptável à câmara). Esta placa está induzida por um campo elétrico de altíssima voltagem e baixíssima amperagem, motivo porque não dá a sensação de choque...
Quando colocamos o dedo sobre a placa induzida pelo sistema elétrico da aparelhagem, as energias que emanam dele vão modular o campo simples ali existente e é esta modulação que é fotografada.”
Aqui gostaríamos de chamar a atenção do leitor para um importante alerta que nos faz o professor Wilsom Picler, no Boletim que foi editado pela Associação Médico - Espirita de São Paulo, em 1993:
"O padrão kirliangráfico mais popular, apresenta predominância cromática rosa-avermelhada, com manchas azuis e esporadicamente, surgem regiões alaranjadas. Essas cores são artefatos que ocorrem devido à ionização de minúsculas bolsas de ar, que se formam entre o filme e a placa polarizadora, conforme ficou demonstrado em pesquisas realizadas.
As referidas bolsas de ar, são ionizadas com a aplicação de alta tensão, produzindo corona (efeito luminoso que surge no ar em torno de objetos energizados com alta tensão). O referido efeito possui uma predominância cromática Violeta-Azul, com grande porcentagem de radiação ultravioleta, que sensibiliza o filme, no caso das bolsas, pelo lado oposto. Sendo a última emulsão do filme justamente responsável pelo vermelho, no caso de ionização oposta, seria a primeira a ser atingida. Embora a referida emulsão seja responsável pelo vermelho, ela também é sensível ao ultravioleta e azul, ocorrendo o mesmo com a camada responsável pelo verde. Essa a razão de o filme possuir uma camada de filtro... Com a ocorrência de corona embaixo do filme, a camada de vermelho é atingida diretamente, dependendo das referidas bolsas atinge também a camada verde... Eis a razão para o surgimento das cores rosa, vermelho, laranja e amarelo no padrão mais popular no Brasil..... “
Curiosamente, os pesquisadores envolvidos com esse padrão, correlacionam essas cores a diversos estados psíquicos e patológicos, como sendo sensitivos de curas, equilíbrio de energia ynn-iang.
Pesquisas tenológicas no controle de variáveis interferentes em kirliangrafia indicam que essas cores são artefatos causados por deficiências técnicas nos equipamentos e não constituem, de forma alguma, indicadores de patologia ou estados psíquicos...Isso se agrava ainda mais, pois alguns profissionais da área psicológica e médica, menos avisados, oferecem seus trabalhos de auradiagnósticos com kirliangrafia à comunidade baseados em técnica totalmente falha, expondo seus pacientes a altos riscos e enganos em diagnósticos médicos.
Como um bom médium deve aprimorar-se nos estudos e prática do fenômeno mediúnico, devemos também investir em bons aparelhos, sensíveis a ponto de captar com maior veracidade as nossas ações e reações, para que no futuro tenhamos maior facilidade de entender as forças que fogem ao controle do homem comum, tornando assim disponível a todos os benefícios abundantes ao nosso redor. Outro fator que devemos ter em mente é que, não podemos esconder de uma visão mais apurada, seja ela inteligente ou eletrônica (bem desenvolvida) o rastro que deixamos em nossa passagem.
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