A Glândula Pineal, o órgão da vida mental (parte II)
Continuando o assunto a respeito da glândula pineal, lembramos o livro Missionários da Luz em que, segundo o instrutor Alexandre, ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. O Dr. Ricardo di Bernardi, em seu livro "Gestação: Sublime Intercâmbio", esclarece que, em torno do quarto e quinto mês de vida intra-uterina, a glândula pineal já apresenta células e tecido de sustentação, alcançando 2mm de diâmetro. Neste período, o espirito reencarnante começa a perder a consciência, atingindo rapidamente a total inconsciência. É nela, que as expansões energéticas do perispirito (psicossoma) prende-se mais profundamente.
As modificações que ocorrem na glândula são observáveis até os dois anos de idade, daí até 6 ou 7 anos as transformações são muito lentas. É exatamente nesse período que a encarnação poderia ser considerada como definitiva, pois o organismo passa a ter fixação completa ao organismo biológico e principalmente a Pineal.
Aos quatorze anos, a glândula começa a funcionar no homem encarnado, apesar de apresentar uma posição estacionária e o que representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento, como informa, ainda, Alexandre, o instrutor de André Luiz. A glândula Pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos.
Aqui, faremos uma correção em relação à informação na edição passada, em que expusemos que a glândula pineal se calcificava, baseando-nos em pesquisa em livros editados há 40 anos, e informações de profissionais
que recebemos. Em conversa com o Dr. Sergio Felipe, da Pineal-mind da universidade de São Paulo, onde é professor, este conceito de calcificação é ultrapassado e novos estudos mostraram que ela continua ativa, ratificando
os conceitos espirituais de seu funcionamento, como expôs André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier.
Segundo o Dr. Sergio Felipe, a pineal vista no microscópio eletrônico, revela que, em seu interior, formam-se cristais de apatita (mineral sexagonal) reproduzindo uma estrutura muito semelhante ao nosso cérebro, com capacidade diamagnética (captação sensorial, ou interação com ondas eletromagnéticas). Em tese, segundo nos informa, a glândula seria responsável pelos processos telepáticos e mediúnicos.
Num estudo científico sobre mediunidade que está sendo feito na Associação Americana de Psiquiatria, e que chamam “mediunidade” de “estados de transe”, os cientistas afirmam que numa região do cérebro, ao redor da glândulal pineal, há uma área que é um substrato de inúmeros comportamentos chamados psicobiológicos, onde se encontram atividades como a fome, sexualidade, sono (onde transita o sistema reticular) e agressividade, que divide-se em heteroagressividade (irritabilidade) e a auto-agressividade (depressões, medos,etc.). A pineal captando as ondas eletromagnéticas, converte em estímulos neuro-quimicos que é entendido pelo nosso sistema neural, criando as sensações adequadas à informação recebida.
Isso ocorre a todo o instante, com todos nós. Recebemos vários estímulos e decodificamos estes estímulos, segundo a região na qual é mais desenvolvida, ou seja, falando em termos de evolução, para uma mesma informação temos vários tipos de assimilação e entendimento.
Distúrbios desses tipos de comportamento, segundo a hipótese do Dr. Sergio Felipe, estariam envolvidos por alguma influência mediúnica ou espiritual quando houver perda de controle desses comportamentos; flutuações desses comportamentos, ou seja autos e baixos sem que se entenda a causa aparente; não existir uma relação de ação e reação lógica que se possa explicar por qualquer outro fator, nós estaríamos, então, no campo da interferência espiritual ou mediúnica. É algo que vem de fora e se agrega ao comportamento do individuo. Era uma pequena mágoa e se transforma numa grande angústia, era uma pequena tristeza e se torna depressão, ou seja, perde-se o controle das emoções.
Dentro deste quadro, podemos considerar a mediunidade como um fenômeno biológico, ratificando portanto Kardec na codificação Todos nós temos no interior de nosso cérebro uma glândula, um pequeno chip de computador, que recebe constantemente ondas eletromagnéticas e as transforma em estímulos neuroquimicos, atuando no mundo segundo nossa capacidade de afetação, das zonas cerebrais mais imantadas
à informação que nos chega, enviadas por outras mentes encarnadas e desencarnadas.
Aí entendemos os fenômenos mediúnicos, os médiuns equilibrados e desequilibrados, a importância do desenvolvimento de nossa capacidade de perceber e entender nossas emoções. A importância dos estudos da doutrina espírita, de nosso mundo emocional e intelectivo em sintonia com o mundo espiritual e a capacidade de entender e dominar a dinâmica de nosso senso, percepção, fazem o equilíbrio do ser.
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