Ao longo da historia, o homem, indagador, sempre procurou desvendar os mistérios que o cerca. Sempre buscando resposta, facilitou a vida de muitos que pisaram onde ele, questionador, chegou primeiro, sentindo primeiro o sabor da resposta, enquanto a grande maioria caminharia sentindo o sabor de sua descoberta, que facilitaria a vida de todos. Do caminhar sobre os próprios pés ás primeiras descobertas com adestramento de animais, aumentando a força de sobrevivência do homem e um domínio maior sobre o meio ambiente, até a conquista macrocósmica e o infinitamente pequeno, o átomo, sempre houve dependência de alguém empreendedor, questionador, não aceitando o que estava aparentemente respondido.
O exposto acima refere-se a algo que ainda vai gerar muitas controvérsias, respostas e mais perguntas, até que cheguemos à descoberta final, a resposta definitiva, o que em partes já esta respondida necessitando-se apenas, talvez, que equipamentos mais sensíveis possam atestar sua verdadeira importância. Falamos da glândula das glândulas, também conhecida como EPÍFISE, que René Descartes definia como a sede da alma Racional, que Levdig, expressou-se de forma semelhante ao dizer que a glândula Pineal seria o órgão responsável pelo sexto sentido.
Os estudos efetuados em embriões de lacertídeos (lagartos), descobriram um órgão que foi considerado como olho pineal ou terceiro olho tido por muitos cientistas com o existente em animais fosseis. Segundo o Dr. Jorge A. dos Santos na obra “Palingênese, a Grande Lei”, poderíamos pensar que o olho pineal ao invés de um elemento regressivo ou olho vestigial, com tendência ao desaparecimento, fosse, ao contrário, um órgão em desenvolvimento. O chamado terceiro olho, por mutação e transformações evolutivas, passou gradativamente dar origem à glândula pineal.
Epífise em sua etimologia, significa “acima”(Epi), de forma superior, de ordem superior. é um prefixo de língua grega. “Fise” origina-se da palavra grega “Phisis”, denotando natureza. Portanto “epi + fise” é uma glândula que está em termos de qualidade natural em grau superior, acima da natureza material da terra e do pensamento humano.
Está situado no mesencéfalo, e é um corpúsculo em formato de cone, de cerca de 1 cm de comprimento e que no adulto chega a pesar de 100 a 180 mg. A sua secreção tem certa relação com o aparelho genital masculino (Foa) e dos caracteres sexuais secundários e do crescimento. O tumor (pinealoma) ou ausência da glândula (déficit de função incretora ou nervosa reguladora) produz puberdade precoce, com o desenvolvimento rápido do organismo e adiposidade e prematuro dos genitais e caracteres sexuais secundários, da inteligência e da vida afetiva. Normalmente, há involução desta glândula antes da época da puberdade, com o máximo de desenvolvimento aos 7 anos. É comum estar calcinada (sombra densa, arredondada no centro do crânio).
Esta visão cientifica levou Freud a interpretar o desvio, na influenciação da “libido”, no estudo da indisciplina congênita da humanidade. Segundo os conhecimentos que nos chegam através dos espíritos, temos uma ampliação generalizada das funções deste órgão, que são corroborados pelas próprias descobertas cientificas, embora acanhadas. Onde a ciência para o Espiritismo prossegue abrindo frentes, onde, como dissemos, o homem deve chegar.
André Luiz , utilizando-se da psicografia de Chico Xavier, no livro os Missionários da Luz, tem um capitulo inteiro dedicado a esta glândula. Vemos um médico totalmente surpreso ao verificar como esta glândula, considerada morta no corpo físico, toma proporções vitais nos contatos entre encarnados e desencarnados, chegando a nos mostrar, tratar-se do órgão da vida mental. Nos conta André, que nos círculos terrestres considerava-a como uma controladora da vida sexual no período infantil. Não, passando de um velador dos instintos na fase infantil até que a experiência sexual pudesse deslizar com regularidade, pelos caminhos da vida.
Na próxima edição do Peixinho vermelho continuaremos com o assunto, pois, ainda temos que abordar as questões de influência da glândula na vivência de nossas experiências pretéritas, e sua importância nas comunicações entre os mundos físico e espiritual.
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